SECRETS - Capítulo 17 - I LOVE YOU TOO






Lucy: Eu também te amo Justin. – fecho os olhos

NO DIA SEGUINTE luto pra abrir os olhos, Justin ainda está abraçado a mim. Está muito quente aqui. Tiro-o de cima de mim com cuidado. Levanto da cama, me espreguiço e vou para o banheiro.

JUSTIN ON

Acordo e sento na cama, ouço a zuada do chuveiro e me alivio sabendo que ela ainda estar aqui e não saiu correndo pra longe. Cada dia mais estou me surpreendendo com ela. E olha que é muito difícil eu me surpreender com algo, mas ela é diferente.
Ela aparece da porta do banheiro enrolada a uma toalha e enxugando os cabelos molhados 

Lucy: Bom dia

Justin: Bom dia

Ela entra no closet e logo volta vestida com um short de cintura alta e uma blusa que mostra um pouco da barriga. Fico a observando secar os cabelos e ela fica meio com as bochechas rosadas. Não me canso de olha-la, ela é linda e minha.

Lucy: Você não tem que ir trabalhar?

Justin: Tenho, mas como eu sou o chefe lá, posso chegar algumas horinhas atrasados.

Lucy: Ah claro. – ela para de secar os cabelos – Vou preparar algo pra você comer. – ela sai do quarto

Vou para o banheiro e faço minhas higienes pessoais, demoro umas meia hora fazendo isso. Quando acabo visto minha roupa, arrumo meu cabelo e saio do quarto. A Lucy está arrumando a sala, quer dizer já arrumou a maior parte, só está varrendo. Eu fiz um grande estrago aqui, tenho que recompensar.

Justin: Eu vou recompensar o estrago que fiz.

Lucy: Há, é bom mesmo. –ela concorda

Justin: Perdi o controle

Lucy: Você vive perdendo o controle Justin.

Justin: Há, é mesmo? – olho pra ela com malicia

Lucy: Não, nem vem. – ela levanta o cabo da vassoura pra mim – Seu café está ai em cima.

Justin: Você é rápida.

Lucy: Pois bem, tente ser rápido comigo também. – ela sorri pra mim

Tomo meu café, olhando a minha menina limpar a casa abaixando várias vezes pra varrer em baixo dos moveis, isso me da uma ótima visão.

Justin: Quero tomar meu café em paz. - resmungo em um tom alto pra que ela possa ouvir

Lucy: ue, tome.

Justin: Sem distrações Srta. Hale.

Lucy: Estou te distraindo Sr Bieber?

Justin: Com certeza. E se continuar, vou te comer no meio da sala. – eu rosno. Eu realmente poderia comer ela ali no meio da sala

Lucy: Nossa, fiquei até com medo. – ela faz cara de assustada

Justin: Vamos, acabe logo com isso.

Lucy: Estou acabando. Mas porque a presa?

Justin: Tenho que te deixar lá em casa, antes de ir para o trabalho.

Lucy: Eu não vou ficar na sua casa.

Justin: Vai sim. Você acha mesmo que vou deixar você aqui sozinha depois de ontem?

Lucy: Não. Mas acho que eu não sou obrigada a ir pra sua casa.

Justin: É sim.

Lucy: Justin, para com isso. – ela termina de varrer

Justin: Você vai e ponto.

Lucy: Eu não vou. - ela bate pé firme

Justin: Para de ser tão teimosa Lucy. – imploro

Lucy: Eu quero ficar na minha casa, meu espaço.

Justin: Mas só que sua casa não é um bom lugar pra ficar agora.

Lucy: Muito menos sua casa é.

Justin: O que você quis dizer com isso?

Lucy: Que eu não vou me sentir bem na sua casa depois das revelações de ontem.

Justin: Ah, pelo amor de Deus Lucy.

Lucy: Eu não vou.

Justin: Vai sim.

Ele pega minha bolsa, meu celular, suas coisas e depois volta pra mim.

Lucy: O que você vai fazer Justin?

Justin: Você vai por bem ou por mal?

Lucy: Eu não vou.

Justin: Por favor Lucy, não seja tão teimosa.

Lucy: Não. – cruzo os braços.

Justin: Então você está me chamando pra briga?

Lucy: Daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.

Ele me encara e se abaixa e me carrega

Lucy: Justin. – grito

Justin: Você escolheu por mal e assim vai ser. – ele sai andando até a porta. – Diga bye para o seu apartamento.

Lucy: Me coloca no chão agora. – altero a voz

Justin: Quem manda aqui sou eu.

Lucy: Eu vou fazer um escândalo. – grito

Justin: Eu não me importo. – ele entra no elevador

Começo a gritar, e ele me ignora, sei que está sorrindo. Já basta ontem a noite, agora isso de novo? 

Lucy: Justin – choramingo

A gente sai do elevador e todos nos olham. Que vergonha meu Deus. Coloco a mão no rosto, ainda gritando. Ele me da um tapa na bunda e eu grito.

Lucy: Pare! – ordeno, mas ele ignora. É humilhante meu Deus.

Todos estão rindo de mim, posso ouvir. Saímos e o carro espera lá fora. Que horror senhor, como ele pode?

Justin: pronto. – ele me coloca no chão e rapidamente eu entro no carro.

Quero sair daqui, todo mundo está rindo de mim. Ele da a volta e senta do meu lado. O Will me olha do espelho e acena com a cabeça. Estou muito irritada pra falar com ele. Me sento longe do Justin, e fico olhando pra fora enquanto o Will da a partida.

Justin: Ah, que foi? - ele me olha

Lucy: Que foi? Que foi? – explodo, sem me importar com Will a nossa frente – primeiro: você me carrega no colo, com todos olhando pra nós. Humilhante! Segundo: Eu sou obrigada a sair da minha casa por que uma louca está ai a solta. Terceiro: Você me amava no começo por causa que eu parecia com sua ex-namorado. Quarto: Sua ex-ficante ontem apontou uma arma pra mim. Totalmente desequilibrada. Quinto: Ela beijo meu namora. I-N-A-C-E-I-T-A-V-E-L. Está bom pra você? – berro

Ele fica pasmo, me olha serio e eu não estou nem ai. Estou irritada demais.
Fomos em silêncio até chegar seu apartamento. Chegando lá saio do carro e vou direto para o elevador. Logo está ao meu lado e nós entramos.

Justin: Ainda está brava?

Lucy: Você não imagina o quanto.

Justin: Ok.

As portas se abrem e o Marley vem pra cima de mim. Não me assusto mais e nem tenho mais medo. Parei de me comportar como uma estranha. O Justin vem logo atrás de mim.

Justin: Vou trocar de roupa.

Não respondo e ele sobe para o quarto. Alguns minutos depois ele volta e eu estou sentada no sofá, os pensamentos longes. Por quê eu fui me apaixonar por ele? Por quê fui me apaixonar por um maluco, doente, e um homem fodidamente sexy. 
Ele aparece na minha frente vestindo um terno preto, as roupas formais como sempre. E muito, muito sexy, que faz eu morder os lábios inferiores.

Justin: Eu tenho que ir.

Lucy: Hm.

Justin: Vai ficar brava comigo até quando?

Lucy: Hm. – não vou responder.

Justin: Talvez quando eu voltar a gente possa dar um jeito nisso.

Ele se abaixa e quando ele vai me beijar eu viro o rosto e seu beijo garra na minha bochecha. Ele me olha por um tempo, e eu nem olho pra ele. Estou com tanta raiva que poderia esganar ele. Ele levanta, fala alguma coisa com a Rita e vai para o elevador.

15:00 DA TARDE e eu estou aqui jogada na cama dele, pensando em tudo que aconteceu ontem. Resolvo ligar pra minha mãe. Pego o celular em cima da mesinha ao lado da cama e ligo.

Lucy: Mãe

Liah: Oi meu amor. Como você está?

Lucy: Acho que bem. – falo meia confusa

Liah: O que houve? Está acontecendo algo?

Lucy: Sim, está. Acontecendo um monte de coisa. – luto para as lágrimas não descer

Liah: Conte pra sua mãe minha menina. – ela se preocupa

Lucy: Eu sei que não vai aceitar de forma alguma, nem você e nem o papai e nem ninguém. Mas...- as palavras me faltam – Eu voltei mãe, voltei com o Justin

O silêncio se estende sobre nós, um longo silêncio.

Lucy: Mãe?

Liah: Você não podia fazer isso.

Lucy: Me desculpe, mas o que sinto por ele é tão forte e sei que a senhora é capaz de entender. Ele precisa tanto de mim mãe, tanto. Eu não consegui ficar longe dele. Eu não consigo mais ficar longe dele. E aconteceu tantas coisas esses dias, a senhora não pode imaginar. Estou amando ele, amando mesmo.

Liah: Você não vai ser feliz.- ela fala seca e fria.

Fico horrorizada com suas palavras. Ela nunca falou comigo assim antes.

Lucy: Não, não. Eu vou fazer de tudo pra ser feliz com ele. – rebato

Liah: Como você é ingênua Lucy, será que você não ver que você está indo contra a dor da sua 
família? Eu jamais vou aceitar isso.

Lucy: Para com isso mãe. Eu também estou sofrendo muito com tudo isso, mas eu não posso fazer 
nada. Eu amo o Justin. Ele até me pediu em casamento.

Um outro silêncio estende sobre nós. O mais longo de todos.

Liah: Não se atreva, não se atreva a aceitar. Você não vai ficar com ele. – ela grita do outro lado da 
linha. Isso nunca aconteceu

Lucy: Eu vou ficar com ele sim. – rebato

Liah: Eu vou falar ao seu pai, vamos dar um jeito nisso.

Lucy: Não há nada pra dar jeito mãe, por favor.

Liah: Tenha certeza que há jeito sim, e vai ser da pior forma possível.

Lucy: Não precisa, mãe por favor, não faça isso.

Liah: Eu não vou deixar, não vou permitir isso.

Lucy: Por favor. – suplico

Ela desliga o telefone e vejo que vai vim uma grande tempestade pela ai. Por um momento me arrependo amargamente de ter ligado pra minha mãe. As lágrimas quentes começam a descer pelo meu rosto, molhando o travesseiro do Justin. Que horrível, parece que tudo isso não vai acabar. E o pior é saber que ainda vem mais pela frente, vem muito mais. Fico ali a tarde toda, pensando no que fazer, como agir, de como ser uma mulher corajosa pra enfrentar tudo isso. Não pude evitar as lágrimas que viam a tona, era impossível não chorar naquela situação que eu estava. As horas iam passando e quando deu exatamente 18:00 da noite o Justin entra no quarto. Ele me olha, uma criatura jogada na sua cama, com os olhos vermelhos de tanto chorar.

Justin: Ei, você chorou a tarde toda? – ele se senta na ponta da cama

Eu não respondo, ainda estou brava.

Justin: Ainda está brava meu amor? – ele pergunta

Lucy: Você é complicado.

Justin: Eu te falei que eu era complicado. – ele murmura e olha pra mim. Eu sei que ele deve está 
pensando que eu vou deixa-lo

Lucy: Antes que você venha perguntar se eu vou te deixar... Eu não vou te deixar.

Justin: Então me diga o que está acontecendo. Não aguento mais ver você chorando. – ele se irrita

Lucy: Está acontecendo tudo Justin, absolutamente tudo.

Justin: É as coisas que você falou no carro?

Lucy: Sim, tudo aquilo. E ainda tem minha mãe, liguei pra ela mais cedo e contei de você, de nós.

Justin: E ela?

Lucy: Ela? Ela me disse palavras horríveis.

Justin: Que palavras?

Lucy: Ela falou que jamais seria feliz com você.

Ele fica em silêncio, apenas me observando.

Lucy: Foi horrível, ela disse que ia fazer tudo pra me manter longe de você. Que ia dar um jeito nisso, mesmo sendo por mal. – as lágrimas começam a surgir e eu levanto e abraço ele – Não deixe. – suplico

Justin: Xii. – ele passa as mãos pelo meu cabelo – Não vou deixar, não vou deixar ninguém te tirar de mim.

Lucy: Eu não quero ficar longe de você, eu não quero brigar com você, eu não quero ficar brava com você, por favor. – deixo as lágrimas descerem – Me dê amor, me dê todo amor que você tinha por ela.

Justin: Eu também não quero brigar com você. – ele beija o canto da minha boca – Eu te amo muito. – ele diz olhando em meus olhos. – Quero te mostrar uma coisa, venha. – ele me coloca de pé

Ele vai até um quadro da parede do quarto, tira e ali está um cofre. Ele coloca a senha e tira de lá uma chave. Essa chave ela deve abrir o quarto, aquele quarto. Mantenho meus olhos fixos no Justin, em cada movimento que ele faz. Ele coloca o quadro no lugar de novo e pega minha mão saindo do quarto. Caminhamos rapidamente até o fundo do corredor, passo pelo quarto em que eu dormir por um dia, depois chegamos ao final do corredor. A porta é branca iguais as outras. Ele coloca a chave e destranca a porta. Meus pés já querendo soltar pra dentro de tanta curiosidade. Ele me olha por um instante e fala:

Justin: Eu não preciso mais disso, eu só preciso te mostrar.

Lucy: Abra a porta. – ordeno


Ele abre a porta bem devagar e  abre caminho pra eu entrar. Eu dou um passo pra dentro do quarto e me surpreendo ao ver tudo aquilo. Um quarto, um quarto cheio de fotos, cheio. Tem fotos por toda parte, pelas paredes, por toda a parede. É inacreditável, inacreditável.  Oh meu Deus, o que é isso. Não consigo nem piscar, por um momento acho que nas fotos sou eu, mas não, não é.  O que é mais impressionante é a semelhança dessa menina, a semelhança dela comigo, não é algo natural. Ela é fodidamente parecida comigo. Olho para o teto e lá é o único lugar que não existe foto, apenas um espelho enorme, cobrindo todo teto. Eu não consigo assimilar nada, não consigo falar nada. Olho para um dos quatro canto do quarto e vejo uma pequena caixa, e uma câmera em cima dela. Me pergunto o que tem nesta caixa. 

Justin: É o único lugar que eu me sentia vivo, até você aparecer. – ele vai até uma das paredes e olha as fotos

Lucy: Quem fez isso tudo? – pergunto ainda observando cada foto ali

Justin: Eu. – ele sussurra

Lucy: Quando?

Justin: Há dois anos atrás. Comecei a fazer depois de 5 dias que ela foi embora.

Lucy: Ela se parece muito comigo. – passo a mão por algumas fotos

Justin: É... muito.

Lucy: Ela só tem os olhos diferentes do meu, e o cabelo dela não é tão comprido quanto o meu.

Justin: E o sorriso, o sorriso é diferente.

Lucy: Você parece feliz nesta foto. Quer dizer, na maioria das fotos você parece feliz.

Justin: Eu não era isso que eu me tornei. Eu era feliz com ela, eu me sentia vivo com ela.

Lucy: Você se sente vivo agora? – olho pra ele que ainda está de costas pra mim

Justin: Mais do que vivo. – ele se vira e me olha. Sorrio e ele abaixa cabeça.

Justin: Sabe, todas as vezes que eu ficava triste, que eu me chateava com algo, quando eu sentia falta dela, eu vinha correndo pra cá. E passava horas e horas olhando todas essas fotos, lembrando de todos os nossos momentos, de tudo que passamos juntos, e ai eu acabava adormecendo aqui. Era uma forma de manter ela perto de mim, de fazer ela presente na minha vida. Mas agora eu não preciso disso. – ele olha ao redor e volta seus olhos pra mim – eu não quero mais isso.

Lucy: Como você sabe que não precisa mais?

Justin: Eu não sei. – ele sorri e continua – Eu só sinto, sinto que não preciso mais disso, sinto que posso viver sem isso, sem o passado. Sinto que posso viver, ser feliz ao seu lado sem tudo isso.

Lucy: Então você não precisa mais disso? –pergunto

Ele diz que sim com a cabeça

Me viro para parede e em um movimento só arranco uma das fotos e vou jogando no chão. Ele vem até a mim e começa a arrancar as outras fotos. Começamos arrancar tudo, foto, por foto, deixando todas caírem no chão. Depois de um tempo fazendo aquilo, sentamos no chão. Não conseguimos tirar todas as fotos, porque são muitas. Mas a iniciativa dele já foi o bastante, o bastante pra saber que ele está disposto a esquecer do passado.

Justin: Obrigado!

Lucy: Por?

Justin: Por me amar, por deixar eu te amar, por não me deixar.

Em piscar de olhos estou em cima dele, beijando ele, sentindo o gosto da sua boca. Sinto o desejo invadindo meu corpo. Sinto seu membro responder aos meus toques em baixo de mim. Seus lábios agora estão em meu rosto, beijando o canto da minha, depois minha bochecha, depois  minha orelha e descendo até o pescoço, e de volta em minha boca. Puxo bem devagar seu lábio inferior, depois arranho seu queijo com meus dentes. Sua mão sobe pelo meu corpo, até chegar a minha blusa. Ele tira e volta a me beijar de novo. Seus toques sendo bem recebidos pelo meu corpo, suas mãos apalpando meus seios, depois passando para as minhas costas, seus dedos ágil tira meu sutiã e arrancando de mim, jogando longe. Seus dedos voltam para os meus seios e ele  brincam com o meu mamilo, e eu solto um gemido.

Justin: Quero fazer amor com você, quero você. – ele sussurra

Lucy: Awn, estou aqui Justin. Faça amor comigo. – gemo

Ele me beija mais uma vez , um beijo apaixonante, mas com pegada, com fervor, me desejando como nunca me desejou antes. Começo a tirar seu paletó, e ele tira sua gravata. Começo a desabotoar sua camisa, começando a desabotoar do pescoço até chegar ao ultimo botão. Depois que todos os botões aberto, deslizo sua camisa pra baixo. Deixando seu peitoral definido amostra, e seus braços musculosos também. Me tirando de cima dele,  ele tira sua calça rapidamente, sem tirar os olhos repletos de desejo de mim. Ele volta pra mim e me beija, devagar me deitando no chão que está cheio de fotos. Afundamos o beijo, metade do seu corpo está deitado em cima de mim, uma de duas cochas entre minhas pernas, sua ereção duro abaixo do meu ventre. Alguns pensamentos vem a tona da noite passada. Sua ex apontando um arma pra mim, o carinho que ele teve com ela, suas revelações, me amar por ser parecida com a mulher que deixou ele, esse quarto, essas fotos, pra que diabos fui pensar nisso? Meu corpo começa a esfriar, não correspondendo seu toque.

Lucy: Justin. – sussurro

Ele continua beijando meu pescoço.

Justin: Vamos lá querida, é passado. Eu quero você. – ele suplica

Eu também quero você meu amor, muito. Esqueço tudo, tudo. Roço seu nariz no meu, seu rosto no meu, sua boca na minha. Eu não vou deixar isso estragar.

Justin: Isso. – ele fala baixinho no meu ouvido

Passo a minha mão pelo seu corpo, seus ombros largos, seus braços coberto por tatuagens que eu 
amo, sua costas, sua barriga, seu rosto, sua boca... ah, como eu preciso dele. Ele enterra seu rosto no meu cabelo e beija minha orelha, descendo para o meu pescoço de novo, e descendo...descendo... até meus seios, seus lábios tomam pose dos meus seios, chupando, esticando, mordendo bem devagar, me sugando... ergo  meu corpo em resposta do seu toque. Solto um gemido, e puxo sua cabeça ainda mais para os meus seios, e a outra mão subo arranhando pelas suas costas, e ele geme alto. Ele desce a mão para a minha barriga e chega até o cós do short e desabotoa. Ele vai tirando o short com a calcinha junto e eu ajudo movendo meus quadris. Quando ele acaba, ele volta e me beija. Uma das suas mãos está no meu sexo, descendo cada vez mais e seus dedos estão dentro de mim agora, arrancando gemidos meus, elevo meu quadril para receber seus dedos, ele começa a movimentar seus dedos de uma forma enlouquecedora.

Justin: Minha menina molhadinha. – ele sussurra

Começo a tirar sua cueca com os pés e em um piscar de olhos ele está livre, nu. Ele sorri pra mim, se ajeita entre minhas pernas e bem devagar ele entra em mim, e eu jogo a cabeça pra trás. Ele se inclina e me beija, minhas mãos vão parar em volta do seu pescoço, puxando ele mais pra mim. Coloco minhas pernas em volta dele e ele me preenche por completo agora.

Lucy: Ah. – solto um gemido e minhas unhas passam pelo seu cabelo

Ele começa e a se mover e enquanto se move solta gemidos altos e o acompanho. Testa com testa, arfando, e seus movimentos começaram a pegar ritmo, oh céus, eu... eu vou explodir. Puxo seu pescoço e ele morde meu ombro e ele continua com o movimento. Ah, quase lá. E mais algumas entocadas e explodo. Agarrando seu corpo pra mais perto.

Justin: Lucy – ele grita meu nome chegando ao orgasmo comigo.

ESTOU ESPARRAMADA EM cima dele, cansada esgotada. O Justin corre os dedos de baixo a cima em minha coluna, ele olha fixamente para o espelho. Depois de fazer amor com esse homem, eu só quero um belo de um banho e cama.

Lucy: Um banho de banheira cairia bem agora.

Justin: Concordo.

ESTAMOS NA BANHEIRA, o Justin atrás e eu no meio de suas pernas, está cheio de espuma, o doce aroma de rosa me envolvendo, e os braços fortes do Justin também. Beijo seu braço, e passo espuma ali.

Justin: Me sinto melhor depois de tirar algumas daquelas fotos do quarto. – ele fala baixinho – Foi como deixar meu passado para trás.

Lucy: Isso é bom.

Justin: Estou tão bem com você aqui, em meus braços.

Lucy: Eu também, eles são tão acolhedores.

Justin: Não está mais brava comigo né?

Lucy: Não, não estou. – sorrio pra ele

Justin: Isso é bom. Não gosto de ficar brigado com você.

Lucy: Nem eu. Mas hoje de manha você passou dos limites. Me carregou no meio de monte de gente.

Justin: Me desculpa, mas você é tão teimosa.

Lucy: Ela era teimosa?

Justin: A Grace?

Lucy: Sim.

Justin: Não, não. Ela sempre fazia o que eu mandava.

Lucy: hm

Justin: Mas eu gosto da sua teimosia.

Lucy: Gosta é?

Justin: Gosto. Você é a única que bate de frente comigo, que não me obedece. Isso é excitante.

Lucy: Excitante é Bieber? – Movo meu quadris e sinto a pressão atrás de mim – Isso é excitante. – rebato

Justin: Oh, isso também Srta. Hale. – ele morde minha orelha

Começamos de novo, o desejo percorrendo pelo meu corpo de novo. Acho que nunca vou me cansar dele, nunca.

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Pronto, capitulo 17 ai pra vocês. Espero que gostem, e comentem.
Eu preciso que vocês que ler a ib comentem. É frustrante vim aqui e ver que só tem poucos comentários. Eu estou me esforçando pra fazer uma historia legal, então comentem gente. 
 E divulguem por favor. Eu passei em alguma IBS e pedi pra comentarem, mas dois  é melhor que um, então... divulguem. 
Acho que vou postar de novo no dia 29/03, no meu aniversário. Mas dependendo de quantos  comentários, eu posto antes do dia previsto. 

beijos

Tai

SECRETS - Capítulo 16 - TRUE LOVE NOW











Ficamos conversando por alguns minutos, ele tentando me distrair, contando sobre a viajem, mas ainda sim não conseguindo. Depois de um bom tempo desligo e sento na cama esperando impacientemente e esperançosamente a porta se abrir, e o Justin me puxar para um abraço.


UMA HORA E MEIA SE PASSA...

Uma hora e meia e o Justin resolve abrir a porta. Ele está parado a porta, me olhando. Olho pra ele com raiva, e depois desvio o olhar.

Lucy: Ah, lembrou de mim. Já acabou de cuidar de sua ex? – falo rispidamente levantando da cama

Justin: Lucy, ela não é uma ex.

Lucy: Uma ficante? – rebato e saio do quarto passando por ele – Cadê ela? – olho pra todo canto do apartamento

Justin: Mandei Will leva-la pra casa. – ele responde – O que está acontecendo Lucy? – ele vem até a mim e para na minha frente – Por que você está brava?

Lucy: Realmente você nasceu pra ela.

Justin: O que te leva a pensar nisso?- ele ergue uma sobrancelha

Lucy: Você não me ama por quem eu sou.

Justin: Que bobagem Lucy, você é uma boba. – ele pega meu rosto com as duas mãos e me faz fita-lo – Eu te amo, te amo sim.

Lucy: Foi horrível ver você com ela... – minha voz falha e as lágrimas começam a rolar

Justin: Ei, pare. – ele enxuga minhas lágrimas com seus dedos polegares – Ela não significa nada. Eu só estava tentando ajuda-la

Lucy: Você abraçou ela como você me abraça, você foi tão acolhedor com ela, carinhoso demais.

Justin: O quê? Isso não é nada, não. – ele tenta me beijar mais eu recuo pra trás

Eu não consigo, não consigo. Isso é demais pra mim. Ele abaixa a cabeça e levanta com seus olhos arregalados.

Justin: Você vai me deixar? – ele sussurra

Fico em silêncio, eu não consigo, eu não aguento essa pressão toda. Uma louca quase me matava, e meu namorado foi acolhe-la. Oh céus, isso é demais.

Justin: Você não pode fazer isso. – ele implora. – Não vá.

Lucy: Justin, eu... – tento estruturar as palavras

Justin: Não... não... – ele quase grita

Lucy: Eu só...

Justin: Eu te amo, te amo muito porra. – ele começa a ficar vermelho – preciso de você.

Lucy: Eu só preciso... não sei.

Justin: Não...não...- ele se desespera

Ele vira a mesa de centro, depois levanta o sofá, e eu fico parada, chocada. Ele começa a ter aquilo de novo. Oh meu Deus, o que eu faço? Ele está destruindo a sala inteira. Corro até ele e abraço, abraço forte, e em pouquinhos ele vai se acalmando.

Justin: Não. – ele se põe de joelhos e passa o braço pela minha cintura

Aperto sua cabeça entre minha barriga e deixo as lágrimas rolarem. É demais ver ele assim, é demais pra mim. Ver ele aos meus pés, joelhado é demais pra mim. Ele se parece tão frágil, um homem poderoso, mas tão frágil agora. O homem quem eu amo aos meus pés me implorando pra que eu não vá embora, o homem que acha que não é merecedor de amor nenhum, mas ainda quer ser amado por mim. O homem a quem eu amo, oh céus, é de partir meu coração. Não posso fazer igualmente o que ela fez, não posso deixa-lo, não agora. Me ajoelho diante dele, passo minha mão pelo seu rosto, limpo minhas lágrimas e ele me olha.

Lucy: Eu não vou a lugar nenhum Justin. – falo ainda soluçando – Não precisa fazer isso. – olho ao redor da sala – Eu só preciso de um tempo pra assimilar isso tudo. Foi demais pra mim, sou apenas uma menina de 18 anos que ainda precisa amadurecer mais. E eu só preciso de um tempo pra mim, pra pensar. – beijo seu rosto – Toda essa bagagem que vem com você é pesada demais pra mim. Agora eu vejo que é pesada, eu preciso de um tempo pra pensar em tudo isso que aconteceu.

Ele me olha, apenas me olha com atenção, me escutando.

Lucy: Você e a Juliana... – Perco a fala. Pensar nisso é horrível – Você abraçado com ela, ela tendo tudo aquilo que ela queria. Sua atenção. Enquanto você gritava comigo, pedindo pra eu sair do meu próprio apartamento pra deixar vocês a sós. – as lágrimas começam a descer de novo – Eu fiquei com medo. Fiquei com medo de você olhar pra mim e me enxergar como uma pessoa normal. Eu tive medo quando você abraçou ela com tanto afeição, tanto...carinho. E eu amo você, amo muito você e não quero que você me deixe, e não quero ir embora. Eu só sou uma garota de 18 anos, precisando de você mais que tudo, precisando do amor que você pode me oferecer.

Ele não fala nada, nada. Ficamos nos olhando acho que por uns 3 minutos e os 3 minutos mais demorado da minha vida.

Lucy: fale alguma coisa, ou levante. – imploro

Eu espero, espero algum tempo e logo ele fala.

Justin: Me desculpa, eu tive medo. – ele fala baixinho quase impossível de ouvir

Ele falou, que bom.

Justin: Ver ela apontando uma arma pra você, daquele jeito. Você morrendo de medo, seus olhos quase saindo da caixa, apavorados. – ele faz uma longa pausa e volta a falar – Eu morri mil vezes vendo aquela cena. – ele para de novo. – Eu não fiz nada no começo, mas ai lembrei do que ela precisava.

Lucy: E o que ela precisa? – falo baixinho, quase não querendo ouvir e ao mesmo tempo querendo

Justin: De mim, de amor. – ele se cala – Ela poderia machucar você e isso seria minha culpa. E eu jamais me perdoaria por isso, eu jamais conseguiria viver com isso. – ele desvia o olhar dos meus e balança a cabeça negativamente tentando afastar o horror

Lucy: Mas agora estamos bem, estou bem. – levanto sua cabeça

Justin: Eu só queria que você saísse  e me deixa-se um minuto a sós com ela. Eu sabia que você não iria suportar ver aquela cena. Mas você foi tão teimosa. Você não ia embora. – ele resmunga – Se fosse a Grace, ela iria embora, ela iria me obedecer, mas você não, você ficou. Você é a única que não me obedece, a única que bate de frente comigo, que me desafia. Você é frustrante Lucy. Eu tive que tirar você.

Lucy: Oh meu amor. – eu abraço ele e ele suspira e seu corpo relaxa.

Justin: Você não ia me deixar, ia?

Lucy: Não, nunca. – abraço ainda mais forte

Justin: Eu te disse que você não iria aguentar a bagagem, eu sabia que você não iria aguentar. Mas você é teimosa, é teimosa Lucy. – sinto ele sorri

Lucy: Sou mesmo.

Justin: Eu sou todo seu, por inteiro. Eu amo você. – ele passa a mão pelo meu cabelo

Lucy: Eu também amo você Justin, amo mais do que você imagina.

Justin: Ah, meu amor, minha pequena. – ele me beija e logo estou deitada no chão ele em cima de mim

Coloco minha mão pelo seu rosto, e sinto lágrimas no canto dos seus olhos. Justin chorando? Não, não. Paro de beija-lo e olho pra ele.

Lucy: Não chore. – limpo a lágrimas dos seus olhos – Me desculpe se eu fui grossa com você, me desculpe por você achar que eu iria te deixar. Mas eu não vou te deixar, eu não vou embora. Eu te amo muito, muito. - Ele sorri, e é um sorriso lindo, lindo.

Lucy: Eu não vou a lugar nenhum, a não ser que você não me ame .

Ele arregala os olhos e fica serio de novo, ele sai de cima de mim. Acho que está acontecendo alguma coisa. Eu sento na sua frente e ele me fita.

Lucy: o que foi? – falo preocupada

Justin: Eu sou um idiota. – ele me encara horrorizado

Lucy: O que foi? Conte-me. – imploro

Justin: Eu não posso ficar escondendo isso de você. Eu sou incapaz de ama-la. – ele para procurando as palavras pra complementar aquilo que ele acabou de falar. – Na verdade no começo eu comecei a amar você porque você parece fodidamente com a Grace. – ele fala rápido, parecendo e querendo se livrar daquelas palavras

Eu realmente não esperava por isso. Meu mundo todo parou de girar, o ar não está circulando. Meus olhos começam a encher de novo. Era verdade então, era tudo verdade que a Juliana falou. Suas palavras vem a tona na minha mente.

                                 __________________+__________________
                        
Juli: Não tente bancar a espertinha, se não eu atiro em você. – ela fica nervosa e logo depois se acalma. – Você se parece tanto com ela.

Lucy: Ela quem?

Juli: A Grace, ele ainda não te mostrou nenhuma foto dela? –ela pergunta e eu respondo com  a cabeça – Ela era igualzinha a você, deve ser por isso que ele te ama e não a mim.

Juli: Ele nunca vai te amar do mesmo jeito que ama ela, nunca. Porque ele não é capaz de amar mais ninguém além dela. E ele não merece o amor de ninguém além do meu amor.

                               __________________+_________________

Isso é horrível, é muito pior do que ter alguém apontando uma arma pra você. É pesado demais pra mim, isso sim é pesado, isso sim eu não posso suportar. Isso explica o porque da Juliana ter falado aquilo. É verdade, ele nunca vai me amar do jeito que ama ela. “ Ele não é capaz de amar mais ninguém além dela.” Essa palavras foram as mais pesadas que ela usou.

Lucy: Você disse que você me amava do jeito que eu sou. – sussurro de cabeça baixa... incapaz de olhar pra ele

Justin: Me desculpa, eu menti. Mas essas ultimas semanas que passamos juntos, tudo mudou.

Lucy: Então é verdade? – levanto a cabeça, olhando pra ele – Você nunca vai me amar do jeito que ama ela? Você me “ama” porque eu pareço com sua ex?

Realmente, não sirvo pra ele. Não posso ser o que ela é pra ele.
Tudo que vivemos até aqui começa a se desfazer, foi como uma mentira. Os sorrisos, os olhares, as palavras bonitas, o “amor”, tudo, foi tudo mentira. O mundo cai sobre mim. Fico chocada.

Justin: Não Lucy, não. Você pode ser o que ela significa pra mim. Eu sei que posso te amar, sei disso. Sei que eu te amo de verdade agora. – ele começa a ficar desesperado de novo – Acredite em mim. – ele sussurra

Lucy: Como? Me diz como eu posso acreditar nisso. É horrível Justin, é horrível. – sussurro. Querendo que aquilo tudo não fosse verdade.

Justin: Por favor acredite. Quando você foi embora, quando você me deixou eu me vi sem rumo. Eu enxerguei que tinha algo em você que me fazia te querer mais e mais. E depois que você voltou, e passamos essas duas semanas incríveis juntos, pude ter certeza que algo estava crescendo por cima do que eu sentia pela Grace. Quando você foi embora, quando me deixou , desde daquele dia minha vida tinha virado um inferno, e simplesmente porque você tinha me deixado. Eu não queria e nem quero que você vá embora de novo. – ele me observa atentamente e sei que não estou demonstrando expressão nenhuma enquanto ele fala – Quando você falou que me amava, que me queria, foi algo surpreendente. Em dois anos ninguém nunca tinha me falado isso. De todas as mulheres que eu conheci em dois anos nenhuma delas tinha me falado isso, nem mesmo a Juli.

Olho pra ele por algum tempo, tentando achar uma saída para aquilo tudo.

Justin: Isso até parece ser doença, essa obsessão toda por uma mulher. Mas a gente pode fazer com que isso der certo.

Lucy: O que isso significa? – murmuro

Justin: Que eu te quero. Que eu estou começando a ter um sentimento por você mesma, sem esse negocio de Grace no meio. Significa que eu talvez não precise dela o quanto eu preciso de você agora.

Lucy: Como você sabe?

Justin: Porque eu sinto isso Lucy. Depois de dois anos eu sinto que posso viver de novo, amar de novo. Sabe aquele quarto que eu não deixo ninguém entrar? – faço que sim com a cabeça. Mas o que isso tem a haver? – Eu não tenho vontade de ir ali desde de quando você voltou, não sinto nenhuma vontade.

Fico parada olhando pra ele. Tentando absorver aquelas informações todas.

Lucy: É inacreditável – balanço a cabeça com descrença

Justin: Por mais que doa falar isso. Você ter me deixado foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. O fato de você ter me deixado, fez com que eu me desse conta que eu te queria mais que tudo. E falo serio agora quando digo que preciso de você, só de você.

Fico encarando ele, tentando saber se isso mesmo pode dar certo. Ele ri bem baixinho e fico me perguntando o motivo do riso.

Justin: É incrível. Você consegue me surpreender a cada minuto.

Lucy: Por que? – pergunto

Justin: Você ainda está aqui. Me escutando, me olhando ainda com o mesmo olhar de amor. Você não saiu correndo.

Lucy: Por achar que você é um maluco? Por achar que você é doente e precisa de tratamento?

Justin: Você acha que eu sou doente?

Lucy: Sim, acho. – quase grito

Ele fica sério, me observando e eu o observando também. O que eu vou fazer? Ele parece está falando a verdade agora. Parece está sentindo algo por mim mesmo.

Lucy: Quando você disse que me amava, era verdade?

Justin: No começo, foi algo precipitado. Mas quando você voltou sim.

Continuo a encarar, tentando procurar alguma ajuda. Tudo é muito recente, lógico, aconteceu agora. É horrível, é confuso, é inacreditável. Eu estou esgotada e eu só quero ir pra cama. Passo a mão pelo o cabelo e volto a olha-lo, meus olhos já ficando pequeno por causa do sono e das lágrimas que eu ainda não soltei.

Justin: Você não vai embora vai?

Lucy: Você quer que eu vá?

Justin: Não, nunca.

Todas as vezes que ele tinha medo que eu fosse embora, foi por isso. Toda vez que ele tinha medo de eu deixa-lo foi por causa disso. Agora entendo, entendo. Droga! Será que devo ir embora, ou será que devo mostrar a ele que eu sou diferente dela e que o amo muito? Porque sim, eu amo esse doente, esse louco. Eu não suportaria ficar longe dele de novo, é bem pior do que tudo.

Justin: Não me deixe. – ele suplica

Lucy: NÃO, EU NÃO VOU EMBORA. – grito. Pronto, agora todo mundo pode ouvir. – Entenda, eu nunca vou te deixar porque eu simplesmente me tornei dependente de você. Eu não posso te deixar porque eu te amo ta bom? Você pode entender isso?

Justin: Posso, posso entender se...- ele para. “se” o que ? – Se você casar comigo

Ah, agora sim o mundo parou, agora sim ele não volta a girar. Justin é louco, é louco. Acabei de constatar isso. Pela segunda vez o meu coração para de bater. Ele está me pedindo em casamento depois dessa revelação toda? Olho pra ele incrédula. O homem que eu mais amo está me pedindo em casamento. É muita coisa pra um dia só. Ele só pode está brincando. Não consigo evitar uma gargalhada. Me acabo de rir, acho que nunca ri tanto na minha vida. Ele me observa, sem entender nada.

Justin: Acho que eu não sou o único louco aqui.

Paro de rir e olho pra ele, ainda tenho um sorriso no rosto.

Lucy: Justin tenho apenas 18 anos, acabei de ver sua ex ficante apontar uma arma pra mim, acabei de ver meu namorado me trancando no quarto e abraçando sua ex com todo amor e carinho do mundo. Acabo de receber milhões de informações de uma vez só, informações que pra cá pra nós são bem frustrantes pra mim. Acabo de saber que meu namorado no começo não me amava e sim amava porque eu me pareço com sua ex-namorada e agora você me pede em casamento?

Ele faz que sim com a cabeça, concordando com o resumo que eu fiz.

Lucy: O que aconteceu com “ Vamos ir devagar”?

Justin: Eu só quero ter certeza que você não vai embora.

Lucy: E casar-se com você não é certeza de nada. – eu o encaro seria agora – Olhe, Justin eu estou morrendo de sono, de fome, cansada, minha cabeça parece que vai explodir e... – abro um pequeno sorriso. – Não era assim um pedido de casamento que eu esperava e nem agora, mas prometo pensar na sua proposta pra te manter tranquilo já que um pedaço de papel faz você ter certeza que eu não vou embora.

Ele sorri pra mim, e pela primeira vez nesta noite me sinto relaxada.

Justin: É um bom argumento pra não aceitar meu pedido.

Lucy: Não estou recusando e nem estou te afirmando nada. Mas você só está pedindo isso porque você está com medo, e porque você não confia em mim.

Justin: Não. Estou fazendo isso porque finalmente depois de dois anos encontrei alguém que me ama do jeito que eu sou e com quem eu quero passar o resto da minha vida.

Meu coração dispara com suas palavras. Como ele consegue falar as palavras mais românticas em situações horríveis?

Justin: Eu nunca achei que depois da Grace alguém poderia despertar algo tão forte em mim. – ele fala com sinceridade agora

Olho pra ele, boquiaberta, procurando as palavras certas pra falar.

Lucy: Eu prometo pensar ok? Preciso de um tempo pra pensar no que aconteceu hoje, no que eu sinto por você, no que devo fazer depois dessa revelação toda. Preciso de paciência, assim como tenho sido com você, paciente.

Ele me olha e chega perto de mim e me beija, um beijo cheio de amor.

Justin: Eu vou ser paciente. – ele me olha nos olhos – Acho que não foi um pedido romântico também. – ele sorri e morde os lábios – Que tal flores e corações e declarações?

Lucy: Você disse que não era um homem de flores e corações

Justin: Mas você é a única exceção – ele me da um selinho

Lucy: Estou cansada, eu vou pra cama. – levanto

Justin: Banho de banheira? – ele se levanta

Lucy: Não, apenas uma ducha rápida e cama. – dou um meio sorriso pra ele

Justin: Você está com fome.

Lucy: Perdi o apetite.

Justin: Me desculpa pela a bagunça na sala. – ele olha ao redor

Lucy: Minha vida está assim esses dias, bagunçada. Uma sala não é nada comparado a bagunça que você deixou aqui dentro. – colo a mão no coração

Justin: É uma bagunça ruim?

Lucy: Mais ou menos. O problema dessa bagunça é que você tem que arruma-la em pouquinho. – deposito um no canto da sua boca. – Eu estou no quarto

Passo pela a bagunça que ele deixou e entro para o quarto batendo a porta atrás de mim. Arranco a roupa do meu corpo e vou direto para o banheiro. Entro no box e ligo o chuveiro no frio mesmo. Deixo a água escorrer pelo meu corpo, pelos meus cabelos, meu rosto, tudo. Fecho os olhos e tento relaxar por completo. Todas revelações, todo medo, todas lágrimas, tudo de ruim que teve hoje deixo a água levar pra longe, longe de mim. É um dia que eu gostaria de esquecer. Foi horrível, pesado demais pra mim. Eu só queria minha mãe cantando pra mim. Começo a cantarolar a música que ela costumava cantar pra mim. O que será que ela iria fazer em uma situação dessa? Será que iria embora? Será que ficaria? Não sei... mas eu amo tanto ele, tanto que chega a ser doentio. O que fazer em uma hora dessas?

ACABEI DE VESTIR a roupa. Uma calça moletom e uma blusa fina. Os cabelo molhados, deixo secar por si próprio. Vou pra cama e sento , encosto meu corpo na cabeceira e fecho os olhos por um momento, mas logo abro quando Justin entra com uma bandeja.

Justin: Quero que você coma.

Lucy: Justin, eu não estou com fome.

Justin: está sim, coma. – ele coloca a bandeja no meu colo e senta na ponta da cama – Foi eu que preparei. – ele sorri. Ali está meu homem tentando me agradar.

Lucy: Parece está bom. – dou uma mordida no meu sanduiche

Justin: E ai?

Lucy: Está gostoso. Parabéns, você sabe fazer algo bom. – brinco

Justin: É, acho que sim. – ele sorri

Eu não queria tocar mais neste assunto, mas a curiosidade está me matando.

Lucy: O que você fez com a Juli? – encaro ele

Justin: Você quer saber mesmo?

Lucy: Quero!

Justin: Coloquei ela em meu colo, e ai conversámos. Fiz ela se acalmar, dei um pouco de água ai. – sua voz falha. – Ai, ela me beijou, mas logo tratei de tira-la.

Meu estomago da voltas, não quero mais comer. Coloco a bandeja de lado e olho pra ele.

Lucy: Beijou?

Justin: Sim, beijou. Mas não significou nada, nada Lucy.

Abaixo a cabeça e com todas as forças evito das lágrimas descer. Mas eu vou explodir, eu vou me derramar em lágrimas. Ela beijou ele, ele cuidou dela, ele abraçou ela. Eu não tenho espaço pra mais nada hoje, eu não suporto mais nada por hoje, e simplesmente eu vou explodir.

Justin: Ei, minha menina. – ele levanta meu rosto com o queixo – Lucy por favor, não chore.

Lucy: CHEGA JUSTIN, CHEGA. – grito e deixo as lágrimas rolarem, explodindo – Eu não aguento mais isso, é demais pra mim. Chega, quero apenas dormir e esquecer que esse dia existiu.

Levanto da cama, pego a bandeja, saio do quarto vou pra cozinha e coloco a bandeja lá. Deixo as lágrimas rolarem mesmo, porque é a única coisa que me resta. Chorar e chorar, porque quando não cabe na gente, temos que chorar mesmo. Entro no quarto, e ele está ainda ali sentado na ponta da cama. Dou a volta e me deito de costas pra ele e choro, choro, solto soluços altos, e não tem mais nada o que ele possa fazer. Ele desliga a luz do quarto e vai para o banheiro, ouço a zuada do chuveiro, e presumo que ele esteja tomando banho. Continuo ali na mesma chorando descontroladamente, não me lembro de ter chorado assim desde da morte do meu irmão, que até nisso o Justin tem culpa. Depois de um tempo o chuveiro é desligado, e ele sai do banheiro vestido apenas com uma cueca box. Ele enxuga os cabelos e depois ele deita do meu lado, e ele me puxa para seu peito.

Justin: Não chore meu amor. – ele implora – Me desculpe por tudo, me desculpe.

Fico ali em prantos por um longo tempo. Depois de todas as lágrimas se esgotarem, eu pego no sono.

Acordo no meio da madrugada e o Justin ainda está me abraçando contra ao seu peito. Tento tirar suas mãos de mim devagar pra ele não acordar e consigo. Saio da cama e vou até a sala. Aqui continua a bagunça, vou até a geladeira e bebo um pouco de água, antes de voltar para o quarto, ouço gritos vindo de lá, deixo o copo com água na bancada e saio correndo até lá. O Justin está de olhos fechados, se debatendo na cama, gritando. Vou até ele e sento na cama.

Lucy: Ei, Justin. – balanço ele

Ele abre os olhos, que estão quase saindo da caixa. Ele está ofegante, parecendo que correu de algum lugar distante até aqui. Olho pra ele preocupada e ele me fita.

Lucy: Está tudo bem. – tranquilizo

Justin: Eu pensei, pensei que você tinha ido embora.

Lucy: Eu só fui beber água, mas já estou aqui.

Justin: Ah, Lucy. – ele me abraça forte

Lucy: Ei, estou aqui, não precisa ter medo. – sento em cima dele, abraçando forte.

Seu corpo está encharcado de suor, estou sentindo seu medo e seu coração bater forte. Oh, meu Justin, meu amor. Procuro sua boca e a encontro, começo a beija-lo e logo paro pro falta de ar.

Lucy: Vamos nos deitar. – saio de cima dele e deito

Ele se deita e coloca a cabeça em um dos meus seios, passo a mão pelos seus cabelos e ele suspira.

Justin: Nunca me deixe, nunca faça igual a ela.

Lucy: Eu não sou ela. – reviro os olhos

Justin: Não, você não é. Você é tão importante pra mim, tão importante. E eu estava falando serio em 
relação ao casamento, quero ter você por completo, podemos ser felizes juntos

Lucy: Eu vou pensar sobre isso, agora durma. – ordeno

Justin: Eu amo você.

Lucy: De verdade agora?

Justin: De verdade.

Lucy: Eu também te amo Justin. – fecho os olhos

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Postei meninas. Desculpem a demora, só que eu estava sem tempo. As aulas voltando agora e o trabalho. 
Espero que gostem, que comentem e divulguem por favor. É horrível chegar aqui e ver poucos comentários, nossa, fiquei chateada mesmo. Me ajudem a divulgar por favor.

Obs: Se tiver algum erro de português vocês me avisam. 

Beijo

Tai