SECRETS- Capítulo 26 - BY YOU


Lucy: Já sabia disso.- bati a porta e sai andando, respirando fundo pra não cair em lágrimas ali mesmo.

ENCONTRAR MINHA MÃE e não chorar foi quase impossível. Mas eu consegui, não chorei. Porque se eu deixasse que uma lágrima viesse, dezenas de outras viriam e uma enxurrada de perguntas sobre o que há comigo, por isso prefiro chorar em silêncio, apenas por dentro. Mas o abraço dela foi reconfortante, foi muito bom.
Quando cheguei no apartamento onde meus pais estavam, inventei uma mentira de que estava cansada da viagem. Então minha mãe me levou até seu quarto e fez eu tomar um banho. O que me fez querer nunca mais sair de lá. E depois penteou meus cabelos.
Foi tão bom ter suas mãos leves no meu cabelo. Estava sentindo tanta falta disso. Desse carinho materno e único.
Deitei na cama e ela sentou do lado.

Lisa: Você pode fingir pra todo mundo, pode enganar até a você mesma, mas eu sei quando minha filha não está bem. Eu sei que você quer colocar essas lágrimas pra fora. Sei que quando eu sair desse quarto você vai chorar até pegar no sono. Então não adianta mentir, eu sempre vou saber quando você está mal. Mas não se preocupe que não vou te pressionar, vou deixar você com sua dor, seja lá qual foi o motivo, mas quando acordar irá me contar tudo. Tenho muita coisa pra falar e você também.- ela me beijou na testa e sai

E não podia acontecer do ao contrário. Desatei assim que ela saiu do quarto. Não pude segurar.

3 dias se passaram

Jazzy: Você não estava brincando quando disse que vocês talvez não estariam juntos quando eu voltasse.

Lucy: Você já falou isso pela milésima  vez. Chega, acabou! Você não sabe o quanto estou feliz por hoje está realizando um sonho, aliás dois sonhos. Não estraga isso por favor. É a única coisa boa que está acontecendo na minha vida.

Jazzy: amiga me desculpe. - ela vem me abraçar - vai ser um arraso essa inauguração. Todos vão está lá, todos vão amar. Não vou estragar isso falando do Justin.

Lucy: Ok. Agora vamos que  já tem dezenas de pessoas esperando.

Jazzy: O Jaxon já está lá.

Lucy: o carro está pronto?

Jazzy: Sim.

Pegamos nossas bolsas e descemos. O carro estava a nossa espera.
3 dias tinha se passado, tinha contado algumas coisas pra minha mãe o que não ajudou em nada na relação dela com o Justin. Logo quando a Jazzy chegou eu falei do que havia acontecido. Ela não tinha acreditado e então ela ligou para o Justin e quem atendeu o celular dele foi a Grace.
Então eles estavam juntos.
Ainda eu estava chateada, aliás chateada não. Eu ainda estava mal por dentro, arrasada. Ainda estava me perguntando o que tinha feito de errado pra ter merecido isso do Justin. Eu esperava mais dele,  eu esperava um amor recíproco, um pouco de sinceridade.
Alguns dias em Nova York passei em frente a uma loja que vendia vestidos de noivas e pensei em até aceitar o pedido de casamento dele. Mas isso não vai mais acontecer e eu tenho que tratar de tirar isso da minha cabeça.

Jazzy: Lucy, chegamos!

Sai do carro e como eu esperava todos estavam lá. Jaxon me esperava na porta e me deu a mão pra que eu subisse alguns degraus. Cumprimentei algumas pessoas e depois fui falar com a Pattie e o Tio Jeremy.

Lucy: Que bom que vocês vieram. - abracei a Pattie e depois tio Jeremy

Pattie: Não pude perder essa inauguração maravilhosa.

Lucy: Ah claro.

Pattie: Cadê  o Justin? Vocês voltaram de viaje e nem me falaram.

Lucy: Eu não sei Pattie. Voltei 2 dias antes dele.

Pattie: Mas ele não foi com você? Por que voltaram separados?

Lucy: acho que ele encontrou algo melhor por lá. Agora se me dê licença vou me preparar pra dar vida ao galpão.

Jeremy: Vá lá querida.

Sai de lá e fui pra perto onde o Jaxon me esperava. Tinha muita gente importante, pessoas relacionadas com a empresa do Justin.

Jaxon: Já está na hora de inaugurar.

Lucy: Tá.

Jaxon: É só puxar o laço.

Jazzy: Gente, olha lá.

Olhei pra entrada e vi o Justin entrando com alguns seguranças ao seu redor e logo atrás vi a Grace e um homem do lado dela, segurando sua mão.

Lucy: O que ele está fazendo aqui? E com ela?

Eu não podia dar uma crise aqui agora, eu não podia mostrar o quanto estava mal. Ele não merece minha dor, minha raiva, nada. Então fingi um sorriso e ele veio até onde estavamos.

 Jazzy: Justin. - ela abraçou ele

Justin: E ai, como foi a viajem?

Jazzy: bem.

Jaxon: E ai Mano. - ele cumprimentou o Justin com uma certa frieza.

Justin: Lucy.

Lucy: Oi.- falei fria

xxx: Ei, por favor uma foto de vocês dois juntos.

 Lucy: Eu não...- Justin não deixou eu terminar. Suas mãos envolveram minha cintura e juntou ao seu corpo. Eu senti todos os pelos do meu corpo se arrepiar. E uma onda eletrica passando do corpo dele para o meu era impossivel de não perceber.

Justin: Que diabos você faz comigo?

Lucy: Nada comparado com o que a Grace faz com você. E o que ela esta fazendo aqui?

Justin: A gente não tem nada Lucy. Eu não estou com ela. Apenas quero mante-la perto de mim. Quero que entenda que apesar de tudo e por tudo eu não posso deixar ela de lado logo agora que eu conseguir encontra-la.

Lucy: Chega.

Justin: Lucy, a gente tem que conversar direito.

Lucy: Eu falei Chega! - falo em tom um pouco alto

Lucas: O que esta acontecendo aqui? - Lucas apareceu atrás de mim

Jeremy: Lucas não.

Ben: Estamos no meio da inauguração de algo importante, e tem midia por toda parte. Pelo amor de Deus sem discussões aqui.

 Lucy:Não vai ter discussões.

 Ben: Eu acho bom.

Jaxon: Vamos adiantar logo com isso por favor.

Justin: Ok.

Respirei fundo antes de virar para as pessoas que estavam lá e comecei a falar sobre o galpão.

Lucy: Antes de mostrar pra vocês o trabalho incrível que criamos,  gostaria que vocês soubessem o quão importante isso é pra mim e para a minha familia. Perdi meu irmão há 2 anos atrás, e ele tinha um sonho de ser fotógrafo. Ai eu pensei, e pensei, e acabei me formando naquilo que ele queria ser, mas pra mim não era o suficiente, eu tinha que contruir algo que eu realmente queria. Então foi ai que eu decidir juntar o sonho dele ao meu. Criando esse galpão. Com várias atividades legais, e para todos. Então é com prazer que eu e nosso sócio Justin, abrimos a porta desse grande sonho pra vocês.

Justin pegou a ponta do laço e eu peguei a outra e depois de trocarmos um olhar, puxamos.

Justin: Sejam bem vindos.

JAZZY: TODOS ESTÃO gostando. - Jazzy chegou por trás de mim

 Lucy: Que bom. Já mandaram servir o buffet?

Jaxon: Sim.

Lucas: Acho que eu vou trabalhar aqui.

Lucy: De quer?

Lucas: ue, na contabilidade.

Jazzy: Lucas e seu amor por dinheiro.

 Lucy: cadê meu pai gente?

Jaxon: Me bati com ele lá no jardim e ele me parecia estranho. Ele nem falou comigo.

Lucy: com licença, vou ver o que estar acontecendo.

BEN ON

Ben: Meu Deus, não pode ser.

 Eu me encontrava em estado de coque. Talvez seja paranoia da minha cabeça, mas era quase impossivel ser paranoia minha. Como tal menina poderia parecer tanto com a minha menina?

- Olá, você estar bem?

Me virei para olhar a pessoa que falava comigo e me deparei com a menina. Sem porque e sem pra quer me bateu uma emoção tão grande, mas tão grande que quase abracei ela ali.

Ben: Não. Quer dizer, sim, sim estou bem. Qual seu nome?

Grace:  Grace, Grace Catherine. - ela ergueu a mão pra me cumprimentar, mas eu estava tão  surpreso que nem percebi  - Vai me deixar no ar?

Ben: Ah, me desculpe. -apertei sua mão- me chamo Ben, Ben Hale.

Grace: Um prazer conhece-lo. O senhor estar realmente bem? Parece estar surpreso com algo.

Ben: Talvez um pouco maravilhado.- acaricio sua mão, e percebo sinal de nascença em formato de coração. - Você tem um sinal aqui.

Grace: sim. - ela puxa sua mão- É lindo né?

Ben: Muito bonito. Você gosta desse sinal?

Grace: Sim. É igual da minha mãe.

Ben: Que bacana. Quantos anos você tem Grace?

Grace: 18.

Ben: Você tem a idade da minha filha e parece muito com ela também.

Grace: Quem é sua filha.

 Lucy: Pai. - Lucy acenava vindo em minha direção.

Por um momento eu pensei que estava ficando maluco. Como duas pessoas pode parecer tanto? E porque eu estou sentindo um amor tão grande, e me sentindo grato por ser tão abençoado?

Grace: Ela é sua filha?

 Lucy: O que senhor estar fazendo aqui com ela?

 Ben: Vocês se conhecem?

Grace: sim.

 Lucy: como teve coragem de vim aqui?

 Grace: Eu nem queria vim. Mas o Justin não queria me deixar sozinha.

 Lucy: Ah, lógico. Vocês estão juntos agora.

Grace: Não é bem assim.

 Ben: o clime entre vocês não é legal.

Justin: Esta havendo algum problema aqui?- Justin aparece

Grace: Acho que não.

 Lucy: Nenhum.

Justin: Lucy eu quero falar com você.

Ben: Acho melhor você falar com minha filha outra hora.

Justin: Eu preciso falar com ela agora.

 Lucy: falar o que? Que você estar com ela agora? Que sempre amou ela? Que me fez de boba? Que nunca esqueceu ela? Que estava comigo só por causa que eu pareço com ela? Eu já sei disso tudo.

Grace: Justin eu quero ir pra casa.

Justin: Grace só me dê um momento.

Lucy: Vai Justin, leva ela pra casa. A gente não tem nada mais pra conversar.

 Justin: E o galpão?

Lucy: O galpão vai continuar. Não vai ser por uma escolha sua que eu vou desistir disso aqui. Se você quiser vender sua parte, eu gostaria muito de comprar. Esse lugar nunca foi importante pra você.

Justin: Eu não vou vender minha parte. Apesar de não dar muita importancia, eu ajudei pra que seu sonho se realizasse. Faço parte disso, e não vou abrir mão. E outra, irei dar aulas aqui também.

Lucy: Faça o que bem entender.

Grace: Justin por favor, não estou bem. - ela segura minha mão forte

Ben: O que você tem querida?

Justin: Grace. - Justin segura a outra mão dela

Grace: Só estou um pouco tonta. É por conta do rémedio.

Ben: acho melhor você leva-la pra casa.

Justin: Vou fazer isso agora.

Grace: Obrigada, foi um prazer conhece-lo. - ela me abraça inesperadamente.

 Lucy sai andando rápido na frente, mas eu estava tão feliz por receber aquele abraço que nem dei tanta importância.

JUSTIN ON

 Justin: Pronto. -coloco a Grace no sofá e sento do seu lado- Esta melhor?

Grace: Sim.- ela respira fundo

Justin: Que foi?

 Grace: Eu não quero voltar a fazer as fisioterapias.

 Justin: Esta ficando maluca? Você tem que fazer.

Grace: Eu não quero Justin. Eu só quero viver com você em paz, sem preocupações e sem ficar longe de você.

Justin: Que ridiculo Grace. Pense nas coisas que vão acontecer se você não fizer a fisio.

 Grace: Se eu fizer você fica comigo? Vai me amar do mesmo jeito que amava antes.

 Justin: Grace eu não...

Grace: Ta vendo? E por que se preocupa já que não vai viver comigo? Se não vai me amar?

Justin: É sua saúde em jogo, é sua vida Grace. Só quero que faça sua fisio, que tente.

Grace: Mas Justin, não faz sentido, não é justo. - ela começa a chorar

 Justin: concordo com você, não é justo, mas é a vida.

Grace: Eu quero ficar com você. Eu te amo tanto, tanto.

Justin: E se me ama, vai fazer isso, vai fazer a fisioterapia pra que eu não fique louco de tanto pensar no que pode acontecer se você não fizer.- ela fica em silêncio- por favor?

Grace: Ok. - ela limpa as lágrimas- vou fazer, mas por sua causa. Tudo que eu quero é ficar com você. -Passo a mão em seu cabelo.

Justin: De um jeito ou de outro você vai ficar.

 JUSTIN OFF

Fazia horas que estava no banheiro do meu quarto, mas meus olhos começaram a pesar de tanto chorar. Pudia jurar que estava pegando no sono no meio da banheira cheia de espuma. Sai da banheira e me enrolei na toalha.
Não conseguia suportar meu próprio sono. De volta ao quarto, vesti uma calcinha e uma camisola e me joguei na cama. Fiquei acordada mais um pouco só pra poder pensar no quanto eu amava o Justin, no quanto esse amor me consumia por dentro, em como nosso corpo se encaixa perfeitamente e no quanto eu estava tão mal por causa disso. Adormecir com esse pensamento.

"Eu vestia branco. Parecia até uma princesa de filmes que vemos na infância. Estava frente a frente ao Justin e ele também estava muito lindo em um terno preto. Não tinha ninguém por perto, e eu olhava pra ele maravilhada. Mas depois vi ele dando as costas e saindo andando, e ao decorer de cada passo que ele dava parecia um monte de pessoas olhando pra mim com uma cara de pena."

 Ben: Lucy. - meu pai me sacudia, interrompendo o sonho ou pesadelo

 Lucy: Oi, onde eu estou? - esfreguei os olhos com as mãos.

Ben: Esta no seu quarto querida. O Jaxon ligou pra você e mandou você ir para o galpão.

Lucy: Oh meu Deus, esqueci totalmente. - dei um pulo da cama

 Ben: Eu e sua mãe estamos saindo. Hoje a noite a gente se ver?

Lucy: Talvez. Qualquer coisa ligo pra vocês.

 Ben: Ok. Bom trabalho.

 Lucy: Obrigada Pai.

Quando cheguei no galpão logo de cara fui surpreendida por um toque tão lindo, uma musica que vinha de lá dentro de uma das salas do galpão. Segui o som da musica e as milhares de pessoas que iam em direção também. Não acreditei quando meus olhos viram Justin tocando tão lindamente. Tinha uma fila enorme na porta
da sua sala. É radiante ver ele tocando, se preocupando com o que os outros gostam, mas é o mesmo Justin.

Jaxon: Incrivel né? Eu nunca tinha visto ou ouvido ele tocando.

Lucy: Eu já. - sorrio encantada

Jaxon: As coisas estão indo bem aqui.

Lucy: Aonde estar a Jazzy?

Jaxon: Na sala de dança com as alunas. E que alunas gatas.

Lucy: Jaxon! -bati nele

Jaxon: rs, e todos os outros já estão em seu devido lugar. Acho que só falta você ver seu estúdio.

Lucy: Então vamos lá que eu quero ver como estar.

 1 MÊS SE PASSOU ...

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Mais um pessoas.

Beijos

Tai

SECRETS- Capítulo 25 - YOU LIED TO ME


Beijei o topo de sua cabeça e retribui o abraço o mais forte possível, e ficamos ali até a porta do elevador se abrir.

Grace: Ai meu Deus, vamos, é o andar em que estou.

Ela puxa meu braço até o fim do corredor e abriu a porta desesperadamente e me colocou pra dentro.
O que fazer uma hora dessas que você tem que fazer algo?
Nós paramos no meio da sala e ela deu alguns passos pra trás.

Grace: Eu mal posso acreditar.- ela coloca as duas mãos na boca, tentando abafar os soluços que já estavam presentes naquele momento.

Milhões de cenas se passavam em minha cabeça. Todas que vive ao lado dela, do começo ao fim. Era como voltar  a mil anos atrás. E agora ela está aqui, bem aqui.

Grace: Por favor fale algo. - ela ainda continuava reprimindo os soluços

Dei alguns passos em sua direção e toquei bem devagar seu rosto liso, e depois seu cabelo, e seus olhos e depois os lábios.

Justin: Desculpe, estou tendo dificuldades de colocar a realidade dessa situação na minha cabeça cheia de coisas. Que você está aqui. Que você é real.

Grace: Não. Não fala mais nada.- Ela puxou minha nuca e me beijou

Eu não pude evitar. A Merda estava feita, então era aqui que eu iria ficar. Eu podia ter certeza que fui no céu e voltei. Porque não existia beijo mais poderoso do que o dela. Nunca vou conseguir explicar o quanto senti falta dessa boca, desse beijo. Nesse momento eu não conseguia pensar em nada, além de nós.
Ficamos por mais ou menos 4 minutos se beijando, até ela parar dando selinhos leves, fazendo eu gemer.

Grace: Realmente é você. - ela me abraça- o dono do melhor beijo do mundo. - ela cola sua testa na minha

Por mais que não quissese me afastar, tive que fazer isso antes dela me beijar de novo. As coisas tinham mudado e eu não podia fingir que tudo estava normal.

Justin: Temos tanto pra conversar.

Grace: Sim, muita coisa pra conversar. Venha, sente-se.

Sento com ela no sofá e ficamos nos encarando por um tempo.

Grace: O que está pensando?

Justin: Sinceramente? - ela balança a cabeça- No quanto estou puto com você. Quer dizer, ao mesmo tempo que estou feliz por te ter aqui, estou com vontade de gritar com você, de te falar o quanto foi ruim todos esses anos sem você, como foi difícil voltar a viver de novo. - respiro fundo pra não acabar explodindo- O que deu em você? qual foi teu problema pra fazer uma loucura daquela? Não pensou em nenhum momento o quanto estava sendo irracional, fria?

Ela levanta do sofá e sai andando até a cozinha.

Grace: precisamos falar mesmo sobre isso? Estou aqui, você está aqui, nós estamos juntos agora. - ela abre a geladeira- Você quer água, suco, cerveja? - ela fala como se nada do que eu tivesse falado importasse

Mas que porra ela estava achando que estava fazendo?
Levantei  em passos firmes e fui atrás dela e a puxei pelo braço fazendo ela me olhar assustada.

Justin: O que você acha que está fazendo?- falo um pouco alto - Eu não quero Porra nenhuma, quero explicações, você me deve isso.

Grace: Ai, está me machucando Justin.- ela tenta puxar o braço.

Respirei fundo e larguei ela.

Justin: Não faça isso. Não finja que não aconteceu nada. Não finja que tudo está normal agora, porque não está.

Grace: O que você quer Justin? Que eu lhe conte todas as coisas ruins que eu passei? Que eu volte tudo de novo?

Justin: Desculpe se estou sendo rude, mas eu preciso de explicações Grace.

Grace: Então ta. - ela respirou fundo foi até o banheiro e voltou segurando uma maleta.

Justin: O que é isso?

Grace: O que você quer saber?

Justin: tudo.

Grace: especifique a pergunta. A história é longa.

Justin: Por que foi embora? Qual o real motivo?

Grace: Eu tinha deixado tudo escrito pra você. - ela se encostou em uma das pilastra da sala- Foi tudo muito rápido.

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Justin: Amor, você está quente.

Grace: Me leva pra casa Jus. Eu estou tão cansada.- ela se apoia no meu ombro

Justin: Você não está bem. Vamos ao médico.

Grace: não, por favor. Vamos pra casa, quero me deitar.

Justin: Ok

2 semanas depois

Justin: Que noite maravilhosa. - sorrio pra ela que está do meu lado na cama

Grace: Hm. - ela sorri fraco

Justin: Que foi?

Grace: Nada. Vou no banheiro.

--------------*--------------

Grace: Depois eu tomei um banho e quando sai me olhei no espelho do banheiro. Tinha manchas espalhas pelo meu corpo todo, eu não tinha percebido. Fiquei desesperada, peguei creme e passei, mas nada adiantava. - ela fez uma pausa

Justin: continue

Grace: Depois que me vesti, fui pra frente do espelho de novo e me assustei quando vi meu nariz sangrando. Isso nunca tinha acontecido.

Justin: foi na hora que eu entrei no quarto e vi. Foi ai que você saiu correndo e não me falou nada.

Grace: Naquele dia eu estava me sentindo tão estranha. Fui pra casa correndo e pedi pra que minha mãe me levasse no médico.- ela tenta não deixar uma lágrima escapar- Foi o pior dia da minha vida. Eu fiz uns exames de sangue e depois o médico pediu que eu fizesse um exame de medula óssea, o que já me deixou mais preocupada ainda. E ai foi então que eu descobri que estava com leucemia mieloide aguda. E esse é o tipo de leucemia que desenvolve rapidamente.

Justin:  Meu Deus. - passei a mão no rosto- Foi ai que você sumiu por 1 mês. Eu ficava te ligando feito louco, ia na sua casa mais ninguém deixava eu entrar, todos estavam diferentes. A única vez que você atendeu o telefone você me falou que teve que viajar, e eu fiquei puto da vida com você porque você não tinha me avisado. Meu Deus, como não percebi?

Grace:  Dentre esse um mês que fiquei longe eu tive que começar a fazer tratamentos. Meus cabelos já estavam começando a cair, eu não tinha mais pelo nenhum no meu corpo, eu estava horrível Justin.- ela foi liberando algumas lágrimas.

Justin: Por que não me contou? Por que foi embora sem que eu pudesse ajudar?

Grace: Quando não existia mais nenhum fio de cabelo, minha autoestima foi pra baixo. Quando você olha no espelho e ver que você está ruim, você não quer conta com ninguem. Eu não queria que você me visse daquele jeito. Eu não queria mais namorar, eu não queria mais te ver.

Justin: E ai simplesmente você some do nada? Por causa de uma merda de doença?

Grace: Não foi simplesmente. Não foi algo simples de se fazer. - ela altera um pouco a voz- Você acha mesmo que eu queria ter terminado daquele jeito? Acha mesmo que eu não gostaria de ter ficado? Eu amava você Justin, você não tem noção do quanto. Mas a minha vida tinha parado naquele momento que eu descobri que estava doente, e eu não queria que a sua parasse junto. Você era novo, era um homem, e eu era só uma adolescente com uma doença no corpo horrível. Não queria que você sacrifica-se a sua vida por causa de mim. Minha família tinha sacrificado a vida deles por mim, eu não queria que outra pessoa fizesse isso. Então escolhi ir embora, preferi fazer meu tratamento do outro lado do mundo, longe de você. Mas doeu, todos os dias metade de mim ia embora, todos os dias. E nossa, eu não desejo isso pra ninguém.

Justin: Aconteceu tantas coisas na minha vida. Coisas horríveis Grace. Antes você tivesse me falado sobre essa doença e parado a minha vida, do que eu seguir com ela do jeito errado. Querendo ou não você me mudou pra caralho.

Grace: Eu não te mudei. Você continua o mesmo Justin.

Justin: Não, não é mais o mesmo Justin. Não é aquele Justin de 2 anos atrás.

Grace: Me desculpe. Eu não queria que as coisas terminasem assim. - ela me abraça- Eu não queria que você sofresse como eu sofri.

Justin: Você é boba. Eu iria te amar de qualquer jeito Grace. Iria estar do seu lado de qualquer forma. -abracei ela de volta e ela chorou no peito.

Por fim ela contou sobre a sua recuperação. Disse que ainda estava fazendo fisioterapia, me mostrou o tanto de   remédio    que tomava todos os dias, e falou que conseguiu concluir a faculdade, que estava bem melhor. Contei a ela como foi esses 2 anos sem ela. Ela ficou assustada, mas depois relaxou. Foi então que ela perguntou sobre como estava indo o coração, e eu não pude responder como eu responderia a meses atrás. Dessa vez o meu coração estava dividido.

Grace: E ai, se passaram 2 anos. Ainda existe algo por mim?

Estávamos sentados, abraçados. Afastei um pouco ela do meu colo e levantei.

Grace: Que foi?

Justin: Foram 2 anos Grace. Não vou te dizer que eu não sinto mais nada por você, mas existe uma outra... - travei antes de terminar de falar

Grace: Outra pessoa?- ela fala sem acreditar

Justin: Sim, outra pessoa. -olhei pra ela e vi a dor nos seus olhos imediatamente- por favor Grace, por favor não chore. - fui até ela e segurei seu rosto

Grace: Me larga. - ela se distância e começa a chorar em silêncio

Justin: Que diabos você quer? Foram 2 anos Grace, não podia mais parar minha vida por causa de você que estava longe.- gritei

Respirei fundo,  e abaixe a cabeça. Eu tenho direito de me apaixonar de novo. Foram 2 anos esperando por ela, não é justo comigo. A Lucy chegou e me mudou em muita coisa, não pude evitar o que ela me despertou.

Grace: Você tem razão.- ela enxuga as lágrimas - Você tem direito de amar um outro alguém que não seja eu. Mas saiba que esses 2 anos eu nunca te esqueci. Eu ainda te amo e Justin. - ela agarra meus braços- Eu sei que não posso exigir que você goste de mim, assim do nada, de novo. Só te peço uma chance pra te mostrar que eu estou disposta  a te oferecer todo meu amor e meu carinho outra vez. Juro que não irei embora de novo quando as coisas apertarem pra mim. Vou acreditar no seu amor por mim. Só me dê uma chance. Eu não sei que mulher é essa que despertou algo em ti, consigo ver em seus olhos que você está apaixonado, mas deixe que eu lute por você. Eu não quero, eu não suporto mais ficar longe de você.

Meu Deus, como é bom saber que ainda existe algo muito forte entre a gente, mas como é ruim saber que eu não consigo ser 100% dela. Estou dividido, mas ainda sim a maior parte de mim grita pela a Lucy. Mas eu sou incapaz de deixar a Grace agora que ela está aqui.

Justin: Grace, eu não quero que fique longe de mim. Quero te ajudar em tudo agora.

Grace: Uma chance só.

Justin: Vou te manter perto de mim. Mas saiba que eu não vou poder fazer nada mais além disso. Agora tenho que ir, já passou das 20:00. Seus pais vão vim quando pra cá?

Grace:  Eu não sei  ainda. O Nathan deve chegar daqui a pouco. Você vai embora quando?

Justin: Daqui a 2 dias.

Grace: Hm.

Justin: Você pode se mudar pra lá. Ficar um pouco mais perto. Minha mãe vai adorar te ver.

Grace: Vou conversa com o Nathan.

Justin: ok. Já vou indo.

Grace: tchau. - ela me abraça forte - até amanhã?

Justin: Até amanhã.

JUSTIN OFF

DEPOIS DE UM longo dia passeando com o Chaz, eu me deito, olhando para o teto, esperando o Justin chegar. Ele não me ligou hoje, e eu tenho tanto pra contar sobre as coisas que estão acontecendo lá na Califórnia.
Acordo num sobressalto, um pouco assustada com os gritos que vinha da sala. Saio da cama meio zonza e vou até a sala. É o Chaz e o Justin discutindo. Por quê?

Justin: Cala a boca Chaz, ela pode ouvir.

Chaz: assim ela pode ver o cara ridículo que você é.

Justin: Foi inevitável Chaz.

Chaz: Pois é. Agora me responde uma coisa. Você gostou?

Justin: Sim, gostei.

Lucy: gostou de quer?- entro na sala confusa

Chaz: Fala pra ela Justin. - Chaz fica de costas pra mim

Lucy: Justin?

Justin: Nada Lucy. Como foi o dia hoje? - ele trocou de assunto

Lucy: Por que estavam brigando?

Justin: Coisa minha e do Chaz Lucy. Te fiz uma pergunta.

Lucy: Meu dia foi cansativo, mas divertido.

Justin: Venha, me conte tudo lá no quarto.- ele puxa minha mão e me leva de volta para o quarto - E ai?

Lucy: Aonde você estava? Você nem me ligou hoje. - sentei na cama

Justin: resolvendo o tal problema da empresa.

Lucy: Até agora?

Justin: Depois fui encontrar um amigo.

Lucy: Hm.

Justin: Que foi?

Lucy: A gente vai voltar daqui a 2 dias né?

Justin: Não está gostando?

Lucy: Se você tivesse um pouco mais presente, talvez eu gostasse.

Justin: Te falei que não viria aqui a passeio.

Lucy: Eu sei. Mas estou com saudades do meu projeto. E meus pais já estão lá na Califórnia.

Justin:  Ah, entendi.

Lucy: Jaxon me ligou contando as novidades. Ele falou que já está tudo pronto. E que já temos voluntários e alunos querendo se inscrever. E adivinha o que eles mais procuram?

Justin: Não faço a mínima ideia. - ele tira a camisa e a calça

Lucy: Aula de piano.

Justin: Lucy, não.

Lucy: Justin, sim. São pessoas querendo aprender algo legal. E não tem ninguém que toque tão bem quanto você.

Justin: Eu já te falei que toco só pra mim. Não levo jeito pra  ensinar a ninguém.

Lucy: Justin, por favor.

Justin: Eu realmente não sei. - ele segue para o banheiro me deixando sozinha

Lucy: Chato. - me deito na cama

Justin demorou tanto no banheiro que eu peguei no sono de novo. Amanhã converso com ele melhor.

QUANDO ABRO OS olhos o quarto está iluminado, fazendo-me piscar várias vezes.

Justin: Oi. - Justin sorri pra mim carinhosamente. Ele está completamente vestido.

Lucy: Oi.- retribui o sorriso- Já vai sair?

Justin: Sim, só estava esperando você acordar.

Lucy: Que horas são?

Justin: 12:00 em ponto agora.

Lucy: Dormir demais.

Justin: Pois é. - ele me dá um beijo - Já vou indo.

Lucy: Não posso ir?

Justin: Só vai ter homens chatos lá Lucy, é melhor você ficar.

Lucy: Ok né.

Ele solta beijos pelo ar e sai, nada típico do Justin. Alguma coisa está acontecendo.
Caio para fora da cama e me arrasto até o banheiro. Ao sair do banheiro coloco um vestido. Olho para o quarto e vejo a bagunça por ele. Roupa no chão, sapatos espalhados.
Pego a calça do Justin do chão e coloco a mão nos bolsos antes de colocar na cesta.
Opa, tem algo aqui. Retiro um papelzinho de dentro do bolso, me parece ser aquele mesmo papel que o Chaz deu a ele. Abro o papel e leio.

Lucy: Um endereço.

Penso um pouco e lembro de como ele ficou assustado quando percebeu que vi Chaz entregando o papel a ele. Já que não estou fazendo nada, vou descobrir quem mora nesse endereço.
Jogo a calça em cima da cama, pego a bolsa  e saio do quarto. Chaz está na cozinha, preparando algo pra comer.

Lucy: Oi.

Chaz: E ai. Quer almoçar?

Lucy: Depois. Essa é a chave do seu carro?

Chaz: É sim, Por...

Lucy: Te devolvo depois. - pego e saio correndo

PARADA EM FRENTE ao grande hotel que o endereço indica, saio do carro. Justin está aqui, acabei de ver seu carro estacionado um pouco a frente. Entro no hotel e vou direto para o elevador.

Lucy: sétimo andar, sétimo andar...

Sétimo andar

Saio andando até o final do corredor e chego ao número desejado. Respiro fundo e bato na porta.
Espero ansiosa, e receiosa. Algo me dizia que não era pra eu está aqui.
Quando dou as costas pra sair de lá, a porta se abre.
Me viro de volta vem direção da porta e olho a mulher de cima a baixo. Pisco várias vezes tentando acordar desse pesadelo.  Eu não posso acreditar que é ela aqui na minha frente.

Justin: Quem é Grace?

Justin aparece sorridente atrás dela e aos poucos seu sorriso desmancha.

Justin: Lucy

Saio andando até o elevador e ele vem atrás.

Justin: Lucy. - paro antes de entrar no elevador e me viro

Lucy: Não vem atrás de mim.

E ele ficou ali, parado. E minha vontade era de voar em cima dele mas tudo que eu consegui fazer foi deixar uma lágrima escapar. E enfim a porta se fechou.

 Desabei ali mesmo no elevador. E daí que todos estão me olhando?  Acabei de ver meu namorado com a ex que resolveu aparecer agora. Mas não é só isso. Ele mentiu pra mim, me fez de boba, de idiota. Como fui burra meu Deus, como fui tola. Ele ainda gosta dela, está na cara. Eu que sou a boba aqui, eu que sou a mal amada.
Entro no carro e saio deixando poeira pra trás. Eu vou voltar pra onde eu nunca deveria ter saído.

CHEGUEI NO APARTAMENTO e o Chaz estava sentado na sala. Até ele mentiu pra mim.

Chaz: Aonde você estava?

Lucy: No lugar onde vocês quiseram ocultar de mim.

Fui para o quarto e peguei a primeira mala que encontrei.
Chaz ficou na porta do quarto me olhando colocar as peças de roupas dentro da mala.

Chaz: Você descobriu da Grace?

Lucy: O que você acha? - falo rispida e colocando minhas roupas na mala- Como pode? Como ele pode? - fechei a mala e coloquei no chão.

Chaz: Pra onde você vai? - saio atropelando ele- Lucy, eu não queria...

Lucy: Cala a boca, você é tão mentiroso quanto ele.

A porta se abriu e o Justin entrou e fechou a porta.

Justin: Chaz vai pro quarto por favor, me deixa a sós com a Lucy.

Chaz fez o que ele mandou e eu tratei de tentar sair, mas ele me impediu.

Justin: Lucy, vamos conversar por favor.

Lucy: Conversar o que? Que você veio pra nova York por causa dela? Que sua loucura voltou? Que você mentiu pra mim, me fez de idiota? Acho que mais do que ninguém eu sei disso. Agora da licença que eu vou perder meu vôo.

Justin: Foi, eu fiz isso tudo. Te fiz de idiota, menti pra você. Mas me desculpe, por favor. Eu não tive a intenção de magoar você, nunca tive.

Lucy: Talvez você tenha razão. Talvez você não queria me machucar mesmo. Talvez o problema é em você. Você é isso ai. Um cara problemático, frio, arrogante, mentiroso que não  sabe receber nada de ninguém, que não sabe retribuir amor, porque não há amor em você. Não há amor entre nós.

Justin: Eu sempre te disse que eu era defeituoso. Que eu não sabia retribuir nada de bom. Você sabia disso, sempre soube.

Lucy: Sim, estava ciente disso. Mas você esqueceu que você prometeu mudar? Prometeu se controlar? Pois é, eu lembro. Mas não se preocupa não, eu vou sair daqui e você vai ser livre pra ficar com quem quiser.

Justin: Eu não quero isso. Lucy, por favor, não faça isso. Eu quero ficar com você. Não importa se ela voltou.

Lucy: Importa sim. Você ainda sente algo por ela, claro. E isso é muito importante pra você, e muda muita coisa pra mim. - Seguro a maçaneta da porta- Você não está lidando com uma criança Justin. Apesar da pouca idade que tenho, eu passei por muita coisa, e eu tive que descobrir o lado ruim da vida, então eu fui obrigada a crescer. Então não se engane comigo, não tente mentir pra mim.

Justin: Sei disso. Sei que você não é criança. Mas não haja como uma agora indo embora e abrindo mão de tudo. Porque se você for, saiba que eu não sei lidar com perdas. Que eu não sei me humilhar tanto, que eu não sei demonstrar tanto amor assim.  E antes  saiba de uma coisa, eu amo muito você.

Lucy: Isso é uma certeza? Porque eu não mereço uma pessoa que não sabe o que quer. Mereço certeza e mereço que seja recíproco.- respiro fundo, tentando controlar a angústia que se formava no meu peito - Não precisava ser o namorado perfeito, não. Longe disso. Só precisava ser sincero. E real. E principalmente se entregar por inteiro. Porque não estou aqui pra receber metade de nada.

Abro a porta e dei alguns passos pra fora. Mas antes tive que virar e fazer uma única pergunta pra sair logo com os cacos do meu coração no chão.

Lucy: Só uma pergunta. - me virei pra ele- Rolou algo entre vocês?

Justin: Lucy pelo amor de Deus, para com isso.- ele se alterou

Lucy: É uma pergunta.

Justin: Para, para de se machucar ainda mais comigo.- ele grita. Fazendo eu ter certeza do que imaginava

Lucy: Ok.- dei as costas e antes de fechar a porta ele fala

Justin: Um beijo. E aconteceu do momento.

Lucy: Já sabia disso.- bati a porta e sai andando, respirando fundo pra não cair em lágrimas ali mesmo.

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Prontinho ai pra vocês que ainda ler a minha história.

Encontrei uma forma de postar sempre, e agora vou fazer isso direto.

Beijos

Tai

SECRETS - CAPÍTULO 24 - I MISSED YOU







Depois apago totalmente,  não  vi nem a hora que ele gozo.

ACORDO COM O barulho de trânsito. Não demorou muito pra eu lembrar que estava em nova york, a cidade que nunca dorme. 
Passei a mão pelo meu cabelo que estava em um estado deplorável. Iria me lembrar de desembaraçar na hora do banho.
Mãe, ela sempre penteava meus cabelos, por mais que tivesse um caos.
Levantei da cama  e coloquei o roupão. No quarto não tinha sinal do Justin, então fui pra sala onde encontrei ele conversando com o Chaz. Chaz? O que ele estava fazendo aqui?
Lucy: Chaz, o que você está fazendo aqui?
Chaz: Lu, bom te ver também.- ele puxa e eu Caio em seu colo  e ele me enche de beijos
Justin: Que porra essa? Larga ela Chaz. - Justin me tira do colo do Chaz bruscamente.
Lucy: Ai.
Chaz: Opa, desculpa.
Ao longo do namoro com o Justin eu tinha pegado muito intimidade com o Chaz, aliás com todos os meninos. O meu preferido era o Mike, eu sempre falo muito com ele e apesar de ser um dos meus favoritos é o que o Justin sempre sentia mais ciúmes. Cismava em dizer que a nossa amizade não é apenas uma "amizade".
Lucy: E ai, o que está fazendo aqui? Pensei que estava no Canadá.
Chaz: E estava, porém vim resolver algumas coisinhas aqui.
Lucy: Ah ta. E como está sua família?
Chaz: Bem na medida do possível.
Justin: Vá se vestir, vamos jantar fora.
Lucy: ta.
Não demorei muito. Coloquei uma calça já que estava fazendo muito frio, uma blusa e um sobretudo por cima. E claro não deixei meu cabelo solto de jeito nenhum. Fiz um coque bonitinho e coloquei uma maquiagem bem básica. Justin estava pronto e o Chaz também. Deve ter se arrumado aqui.
Quando saímos do prédio Justin pediu que trouxessem o carro dele. Ele entrou no carro e o Chaz abriu a porta do fundo pra mim e tomou o lugar de passageiro.
Lucy: Vamos em que restaurante? Eu conheço um bem legal e...
Chaz: relaxa, eu conheço um melhor ainda. - ele virou e piscou pra mim.
Eu não tinha muito o que falar. O Justin estava bem calado, na verdade, pensativo demais. Fiquei olhando as ruas de Nova York pela janela e lembrando da última em que estive aqui com o Louis.
FLASH BACK ON
Louis: lembra quando você tinha 4 anos e toda a família veio pra cá?
Lucy: Como não lembrar? Foi muito legal.
Louis: legal foi a parte em  que você caiu no meio do Central Park, e começou a chorar porque todas as crianças que estavam ao redor viu.
Lucy: Seu besta.- empurro ele- não foi nada legal.
Louis: Aham. - ele rir- nunca vi pessoa mais escandalosa.
Lucy: Com certeza você já viu. A Jazzy é pior do que eu.
Louis: Aquela da li grita por tudo. Na primeira vez dela comigo...
Lucy: Para, não acredito que a primeira vez dela foi com você. Como assim?
FLASH BACK off
Que dia viu. Eu voltei pra casa revoltada com a Jazzy por não ter me falado que foi com ele. Que puta, ela gostava do Lucas, pelo menos era isso que eu sabia. Fiquei mais ou menos uma semana sem falar com a Jazzy.
Mas o Louis era um safado também, e a Jazzy uma atirada.  Sinto tanta falta que as vezes da uma dor no coração. 
Olho para o Justin e pego o Chaz dando um papelzinho pra ele, que logo trata de colocar no bolso. Ele olha pra mim pelo retrovisor mas disfarço voltando a olhar pra rua.
O que tem escrito nesse papel? Porque parece tão desconfiado?
Justin virá a direita, e entra em um estacionamento.
Chaz: Melhor lugar.
Justin sai e abre a porta pra mim. Chaz vai na frente, enquanto o Justin pega o celular dentro do carro e segura minha mão.
ANDAMOS DE MÃO dada até a frente do restaurante. Sinto um pouco de frio, e aperto o casaco ao meu corpo.
Justin: Está com frio?- ele me puxa pra perto dele me abraçando com força
Lucy: Bem melhor agora. - sorrio pra ele
Justin me leva até a mesa onde o Chaz já está sentado, e puxa a cadeira pra mim. O lugar é pequeno, mas é confortável e não faz tão frio aqui dentro. Nunca tinha vindo aqui.
Chaz: Gostou?
Lucy: É bem legal.
- Boa noite. - a garçonete cumprimenta a gente- O que vai querer hoje Sr Justin, Chaz.
Ela conhece os meninos?
Justin: Olá Danda. - ele sorri calorosamente pra ela.- quanto tempo.
Danda: verdade. Nunca mais ti vi aqui.
Justin: Parei um pouco de viajar.
Danda: Como está a... como é o nome dela mesmo?
Justin: Grace. - Justin sorri timidamente
Danda: Isso. A última vez que ela veio aqui foi a duas semanas atrás. Ela não me reconheceu, mas eu reconheci ela. -
Chaz: Opa.
Como assim semana passada ela estava aqui? Eu pensei que ela nem existia mais.
Danda: Eu falei com o irmão dela também. Eles falaram que agora se mudaram pra cá. Acho que você veio com ela também né?
Não estava acreditando no que tinha acabado de ouvir. Ela está morando aqui a pouco tempo, e a gente viaja de uma hora pra outra pro mesmo lugar. Eu não queria nem pensar na possibilidade de eu estar aqui só por causa dela. Não posso nem imaginar que o Justin está me fazendo passar por essa humilhação.
Lucy: Mentira, ela está morando aqui? Poxa, que coincidência a gente ter vindo logo agora que ela se mudou né Justin?- Falo, tentando manter a calma
Justin: Danda, está é a Lucy.
Danda: Nossa, como ela se parece com a Grace. Você é alguma prima dela, algo do tipo? Meu Deus, parece tanto. Nem tinha reparado você ai. - ela me lança um sorriso amigável.
Lucy: Não. Não sou nada dela.- olho séria para o Justin
Chaz: Danda trás três cerveja pra gente por favor.- Chaz tenta quebrar o clima
Lucy: Um vinho está ótimo pra mim por favor.
Danda: Então ta. E o que vocês vão querer pra comer?
Chaz: trás aquele de sempre. Quero que a Lucy prove do melhor prato que tem aqui.
Lucy: Eu não estou com fome Chaz. Pede só pra vocês dois.
Justin: Você precisa comer Lucy, não comeu nada desde a hora que chegou.
Lucy: Eu não quero. -falo fria
Mantive minha frieza até o resto da refeição. Eu estava tentando acreditar que nossa vinda pra cá não tinha nada haver com a Grace. Eu estava implorando a Deus pra que tudo que tivesse de acontecer fosse o menos doloroso possível. Porque eu já me encontrava com lágrimas nos olhos, mas eu não quero chorar. Eu não posso chorar, não em público. Tive que ouvir a história dos dois durante o jantar inteiro. Danda sentou com a gente e conversou sobre tudo. Ela parecia tão legal, mas já estava me irritando.
Lucy: Eu quero ir embora.-levanto da cadeira um pouco zonzo por causa das várias taças de vinho que bebi e de barriga vazia.
Justin: É, acho melhor a gente já ir mesmo. Você está bem?- ele tenta me segurar
Lucy: Estou ótima. - dou meu melhor sorriso pra ele- obrigada pelo o jantar, o lugar é ótimo!
Danda: Eu que agradeço. Voltem mais vezes e tragam a Grace com vocês.
Lucy: Com certeza ela vai estar presente na próxima.
QUANDO CHEGO EM casa, tiro os brincos, o colar, o sapato, as roupas, coloco minha roupa de dormir e deito na cama. Chaz iria dormir aqui hoje.
O Justin entra no quarto, tira a roupa e deita do meu lado.
Justin: Lucy...
Lucy: Que foi?
Justin: Não é nada disso que você está pensando.
Lucy: E o quê é que eu estou pensando Justin?
Justin: Sobre a Grace, por ela está aqui. Eu nem sabia disso.
Lucy: Sabe o mais chato disso? É que eu estou me perguntando se essa vinda pra cá tem haver com ela.
Justin: Não. Não tem nada haver. Vim resolver problemas da empresa. E você acha mesmo que se fosse por causa dela eu iria te trazer?
Lucy: Eu realmente espero que não.
Desligo a luz do abaju e vou dormir.
O meu celular toca , acordando-me de um sonho. Justin não está do meu lado. Pego meu celular e desligo o alarme. É tão cedo ainda, 07:30 da manhã.
Sei que eu não vou conseguir voltar a dormir, não aqui em Nova York, então resolvo levantar. Tomo banho e me visto, escovo meus cabelos e deixo ele solto pra secar naturalmente. Quando vou pra sala encontro o Chaz sentado no sofá, assistindo o noticiário.
Lucy: Bom dia.
Chaz: Ah,  bom dia.
Lucy: Você não tem cara de que acorda cedo.
Chaz: As pessoas tem razão em falar que Nova York é a cidade que nunca dorme.
Lucy: É mesmo. - sento do lado dele- Cadê o Justin?
Chaz: Ele mandou dizer que deu uma saidinha pra resolver um problema ai.
Lucy: Hm.
Eu resolvi deixar de lado toda essa história de Grace. Nova York é grande, e o Justin não deve ter vindo por causa disso. Acho que não chegaria a esse ponto. Então estou um pouco mais tranquila.
2 dias se passaram
Justin ON
Eu estive a poucos dias de procura Grace. Sabia onde ela se encontrava, sabia cada passo que ela dava. Tinha mandado o Chaz se encontrar com ela, e eles bateram um papo bem longo. Ela chegou até dizer que sentia minha falta, mas que a decisão de partir foi necessária e foi beneficiada. Mas pra quem foi esse benefício? Pra mim? Se ela acha que o beneficiado foi eu ela estava muito enganada. Porque não teve um só dia se quê que eu não sofresse pela falta dela. Mas com ela bem perto de mim faz com que ela não possa nunca mais tomar uma decisão dessas. No salão enorme do prédio sentado, avistei Grace bem antes de ela pisar na sala.
Ela ainda estava mais linda do que antes. Os cabelos ondulados até os ombros ficaram perfeito com o formato do seu rosto, o corpo pegou mais curvas e mais uma vez ela estava linda.
Ela não tinha notado minha presença ali, mas não deixei passar mais um minuto sem poder falar com ela. Levantei da cadeira em que estava sentada e entrei no elevador onde ela estava de costas se olhando no espelho. Pela graça de Deus, não tinha ninguém no elevador o que significava que tudo conspirava ao meu favor.
Seu olhar cruzou com os meus no espelho, e por um instante pensei que ela iria desmaiar bem ali. Surpreendida e assustada com sua própria reação depois de anos sem me ver, ela virou devagar e ficou frente a frente comigo.
Justin: Grace. - me atrevi a tocar seu rosto
Lágrimas brotaram dos olhos dela, deslizando pelo seu rosto e chegando a palma de minhas mãos.
Justin: É você.- coloquei a minha outra mão em seu rosto e limpei as lagrimas e depois passei o polegar em seus lábios
Grace: Oh meu Deus. - ela respirou fundo
Justin: Eu estou com tanta raiva mas com tanta saudades que eu não sei se te abraço ou... ou. Caramba, depois de muito tempo é você.
Grace: Eu senti tanta sua falta.- ela se jogou em meus braços.
O tempo parecia ter parado quando ela envolveu seus braços em minha cintura. Acreditar que era ela nos meus braços não era uma coisa fácil.   Mas era ela, era minha Grace, um pouco mais alta, mas minha Grace. Beijei o topo de sua cabeça e retribui o abraço o mais forte possível, e ficamos ali até a porta do elevador se abrir.


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Postei!




SECRETS - capítulo 23 - SEX AND MORE SEX












Lucy: Justin, quem está aqui?

Ele não responde e vai até a bancada. Ler o papel que a Jazzy tinha deixado e olha atrás do papel também. 
Justin: Droga. - Ele bate na bancada. - Vamos sair daqui.
Ele pega minha mão com força e eu praticamente corro indo pra fora do apartamento. 
Lucy: Justin, o que está acontecendo? <
Ele se mantém em silêncio.  
A rua está um pouco deserta. Também são 01:00 da manhã, o que eu queria? Justin vai até seu carro e abre a porta do seu Audi A3, nunca tinha visto esse quarto. Deve ser uma das muitas coleções dele. Ele dá a volta e toma seu lugar. Ele liga o carro e acelera até perdemos de vista o apartamento. 
Lucy: tinha alguém mesmo no apartamento? 
Justin:Sim
Lucy: Por que alguém entraria no meu apartamento e não leva nada? 
Justin: Por muito outros motivos. 
Lucy: Quais por exemplos? 
Justin: Não sei Lucy.  
Lucy: Justin, me desculpa pelo o que eu falei mais cedo. Eu não queria... 
Justin: Sim, você quis.
Lucy: Não. Estava nervosa, chateada. Não falei aquilo por mal. Me desculpe. 
Justin para no sinal de trânsito, e não fala nada.  
Ele segue em frente e logo Justin conduz o carro pra dentro do estacionamento. Ele salta do carro e um dos seguranças abre a porta pra mim. Agradeço, e sigo o Justin até o elevador. 
A sala se encontra escura, apenas a luz da cozinha ilumina o espaço de baixo da casa. Justin coloca a bolsa no sofá e vai até a mesinha e coloca um pouco de conhaque no copo. Forte demais para uma hora daquelas. 
Justin: Suba, vá dormir. - Ele ordena- é tarde. 
Lucy: Você não vai dormir também? 
Justin: Estou com a cabeça longe. aconteceu muita coisa. 
Vou caminhando devagar até ele, e por mais que ele tente desviar os olhos de mim, Ele não consegue. Paro na sua frente e descanso minha mão no seu peitoral. 

Lucy: Eu poderia te trazer de volta. Te relaxar um pouco. -falo ao pé do ouvido dele
Justin: É melhor você dormir. - ele fala, mas não se afasta.
Lucy: É melhor mesmo Justin? -desço minha mão para o cós da sua calça
Justin: Já é tarde Lucy. - ele gagueja
Lucy: E? -ajoelho em sua frente e abro sua calça. 
Os olhos dele arregalados param em mim. 
Justin: Pelo amor de Deus, que diabos você vai fazer? 
Lucy: Nada do que eu já não tenha feito antes.
Em um movimento ágil, tiro seu pau pra fora e começo a masturbalo com minha mão. Antes que ele pudesse protestar, abro a boca e enfio-o. Justin respirava com dificuldade entre os dentes cerrados. Seu joelho começou a fraquejar e ele agarrou meu cabelo com força. 
Engulo toda sua cabeça e começo a suga-lo suavemente. As pernas do Justin tremiam e ele soltou um gemido baixo. Excitada como estava, arrisquei em colocar ainda mais seu pau extenso e Grosso na minha boca. Começo a chupar ainda mais, saboreando seu pênis. Eu olhava pra ele, mas ele era incapaz de me olhar de tão prazeroso que estava. 
Justin: Porra. - ele sussurra e segura meu cabelo com mais força e flexiona o quadril, fazendo seu pau entrar mais fundo na minha boca
Brinco com a língua em torno dele, sugando-o. Ele já não aguentava mais. Sentia seu pau pulsando dentro da minha boca. 
Justin: oh céus. - Ele fala entre dentes e se afasta um pouco. Mas puxo seu quadril pra frente. 
Justin: Eu vou gozar cacete. - Ele geme 
Mas algumas chupadas e ele goza em minha boca, gritando meu nome e deixando o copo cair no chão ao seu lado. Oh meu Deus, estou em êxtase. Bato a cabeça do seu pau em minha língua e dou mais uma sugada. Justin abre os olhos castanhos escurecidos agora pelo o desejo e eu sorrio pra ele, lambendo os lábios e os dedos. Ele sorri quando passo a ponta da língua na cabeça do seu pau. 
Justin: Então vamos brincar. 
Ele se abaixa, me coloca de pé e de repente me beija. 
Justin: meu gosto na sua boca. - Ele fala contra minha boca
Ele arranca minha blusa e tira minha calça junto com a calcinha. Ele me ergue e me coloca em uma cadeira. Justin se pôs em minha frente, e tirou a camisa. Eu observava vidrada, sua virilha tão bem desenhada e com pelos dourados.

Me deixando ainda mais exitada. Justin encosta seu pênis na minha intimidade e deixa um pouco do seu líquido no meu sexo. Eu gemo e tento colocar o dedo na minha intimidade,  mas o Justin segura minha mão e pressiona o pênis  dele no meu clitóris espalhando  todo seu líquido  ali. Sem muita cerimônia ele enfia fundo,  entrando  ainda mais lentamente. Me contorço com a invasão e vou de encontro a seu pau. 
Justin: Deus. - ele geme- Você  está  tão  quente e apertada. 
Ele saiu de dentro de mim e escorrega pra dentro de novo. 
Minhas pernas doíam,  minha cabeça  nem se fala,  mas eu não  me importava.  Nada naquele momento  importava,  apenas ele dentro de mim. Ele começou  a impulsionar seu quadril pra dentro e pra fora no ritmo devagar. Só  o Justin sabia exatamente  como  entrar em mim,  como me saciar. Eu ofegava de prazer com cada estocada dele,  os meus seios ainda dentro do sutiã doíam  de tão  duros que estavam. O sangue pulsava nas minhas veias,  sentindo  o prazer  chegar. Justin suava muito,  os pingos caíam na minha testa,  já  que estávamos  com a testa grudada uma na outra. 
Justin: Goze agora.- ele gruniu
Minha intimidade se aperta  mastigando  seu pau e eu me líbero,  soltando um grito,  abafado com um beijo do Justin. Eu tento relaxar na cadeira,  mas o Justin me mantém excitada,  entocando  bem devagar. 
Lucy: Por favor,  chega!
Ele estaciona seu pau dentro de mim,  enquanto deixo as últimas ondas de orgasmo aperta  seu pau e encharcando com meu gozo. Justin começa a tremer e me preenche  com  seu gozo,  e geme silenciosamente. Depois de um tempo ele  retira seu membro de dentro de mim,  e eu estremeço. Tirando minhas pernas do braço da cadeira ele me ajuda a levantar, mas eu estou exausta  demais pra poder andar, mal consigo  ficar com os olhos  abertos. Apoio nele,  e ele sobe a cueca,  depois me carrega e sobe comigo para o quarto.  Me deitando de lado,  Justin faz carinho no meu cabelo. 
Justin: Você  está  exausta. 
Lucy: culpa  sua. -falo sonolenta. 
Ele se levanta e tira o sapato que nem foi retirado na hora. 
Justin: Vá  dormir, antes que eu te canse mais.
Lucy: venha dormir também.  Aqui do meu lado. -bato do lado na cama 
Justin  desliga  a luz e deita do meu lado.  Me aconchego nele e adormeço  no mesmo instante. 
- Cadê? Cadê  ele?
- Não vem.
-mentira,  ele vem sim. 
- Não,  ele não  vem. Ele te deixou. 
- Não. 
- Pobre menina. 
-sai,  sai daqui. 
A menina coloca a mulher pra fora e depois se encara no espelho.  Ela entra em uma espécie  de universo paralelo.  O vestido longo branco,  tomara que caia,  brilhante  ao redor,  simplesmente  deslumbrante. A coroa brilhante em sua cabeça era lindo demais e  a maquiagem  era impecável.  Lágrimas  começaram a brotar dos seus olhos,  uma por uma, e junto com as lágrimas  que  caíam dos seus olhos, o ódio  tomava conta do seu coração  e  o que era amor tinha virado ódio  de uma hora pra outra. 
- aaaah. - Ela caiu no chão  gritando
ACORDO ASSUSTADA DE UM sonho ou pesadelo,  meu coração  doía tanto que mal conseguia respirar. Olho para o lado e para o meu alívio,  Justin estava em um dono profundo. 
Deito em cima dele e de repente lágrimas  brotam dos meus olhos.  Justin se mexi e passa a mão  no meu rosto, sem abrir os olhos.  
Justin: Está  chorando,  por que? 
Suspiro baixinho  e limpo as lágrimas. 
Lucy: Um sonho ruim. -falo soluçando  parecendo uma criança 
Justin: Quer me contar o que houve? 
Lucy: Não.  Quero esquecer.
Levanto a cabeça e olho pra ele. Ainda mantém  os olhos fechados.  Vou deixar ele dormir  mais um pouco. Encontro  Lisa na cozinha,  tomando seu café  da manhã.  Não  pude deixar de corar,  estava ridiculamente  apenas de calcinha e sutiã e uma camisa do Justin por cima.  Trato de fechar todos os botões  da camisa e sorrio tímida  pra ela. 
Lucy : Bom dia Lisa. 
Lisa: Bom dia Lucy. - ela se levanta rapidamente, deixando seu café  de lado.  
Lucy: Não.  Sente, Tome  seu café  em paz.  
Lisa: a senhorita não  quer tomar café?
Lucy: Irei preparar um café  da manhã  para o Justin e qualquer  coisa como com ele.
Lisa: O Sr Justin ainda dorme? 
Lucy: Sim.  Está  exausto  de ontem. - ela olha pra mim com um olhar de que sabe muito bem o que rolou ontem e  pra fugir,  enterro minha cara na geladeira.
Lisa: Ele nunca é de dormir tanto.
Lucy: verdade. -tiro os ovos, o bacon,  o queijo e presunto da geladeira. 
Lisa: posso fazer uma pergunta  a senhorita? 
Lucy: só  se parar de me chamar de senhorita.  -brinco
Lisa: ta bom.  
Lucy: pergunte.
Lisa: Você  gosta mesmo do Sr Justin né?
Penso  um pouco e me viro pra ela mordendo os lábios. 
Lucy: Eu o amo muito Lisa. - coloco as coisas na mesa- sei que eu tenho apenas 18 anos,  e não  sei muito sobre o amor,  mas se é verdade o que dizem,  eu sou completamente  apaixonada por ele.
Lisa: Que lindo.  Tão  jovem e já  ama tão  intensamente.
Sorrio com seu comentário.  
Lucy: Enfim...  o que o Justin deve querer? Uma omelete?

Lisa: Talvez algumas panquecas também. 
Justin: Os dois são  ótimo.  - Justin fala entrando  na cozinha. 
Ele está  sem camisa e com uma calça no meio do quadril,  mostrando sua cueca. Uma tentação de manhã cedo. 
Lisa: Bom dia Sr Drew. - ela se levantou. 
Justin: Lindo dia Lisa. - ele sorri pra ela
Ele se vira pra mim e vem em minha direção. 
Lucy: Eu ia levar seu café  na cama. 
Ele envolve os braços na minha cintura e beija meus lábios. 
Justin: Bom dia.  - Ele sussurra  entre o beijo
Lucy: Bom dia,  dormiu bem? 
Justin: Muito  bem. 
Lucy: Me desculpe por ontem  mais cedo,  estava tão  irritada. 
Justin: Deixa lá.  Você  me ofereceu uma ótima  desculpa ontem.  - ele sorri maldoso pra mim
Fico vermelha  e olho para Lisa,  que finge se concentrar no seu trabalho.  Dou um selinho nele e começo a preparar o omelete. 
Lucy: O que  vai fazer hoje? 
Justin: Nova York.
Lucy: Ham? -volto minha atenção  pra ele- O que vai fazer em Nova York? 
Justin: Você  não  queria  ir pra lá? 
Lucy: Sim,  mas não  pensei que fosse por agora.
Justin: Na verdade não  é uma semana de pura diversão.  São  apenas 3 dias eu acho. Preciso resolver alguns problemas por lá  e pensei que você  gostaria de ir comigo.
Lucy: Nossa,  eu adoraria.
Justin: Eu sabia. - ele pisca pra mim- Como está  o andamento do galpão?
Lucy: Quem te contou que estamos fazendo um galpão  de talentos? 
Justin: o Jaxon conversou comigo. 
Lucy: Está  indo muito bem. O galpão  será  uma oportunidade para aqueles que não  podem fazer algo que gosta.  Vão  ter diversos  cursos, e vários professores pra ensinar. Você  talvez queira  ser um dos professores. 
Justin: De quer?  
Lucy: Piano.
Justin: Não, nunca.  Só  toco pra mim. 
Lucy:  Você  pode pensar no assunto até  a inauguração.  Você  Vai ajudar muita gente. 
Justin: Acho que não. - ele sai andando para o escritório<
QUANDO ACABO  DE comer vou arrumar  minhas coisas pra ir para Nova York. Como são  apenas 3 dias,  não  preciso levar tanta coisa.  Justin está  trancado no escritório falando com o Chaz.  Falando no Chaz,  nunca mais vi os meninos pela aqui. Talvez veja todos na inauguração. Depois de arrumar as coisas corro para o banheiro. Tomo meu banho e coloco a roupa.
que já tinha preparado. Quando estava em frente ao espelho penteando o cabelo, o Justin entra no quarto, com o mesmo traje de manhã, mas já tomou banho pois seu corpo estava molhado. 
Justin: Está tudo pronto? 
Lucy: minhas coisas sim. E tomei a liberdade de pegar algumas peças de roupas sua. 
Justin: Ok. - ele tira a calça e fica completamente nu no quarto 
Olho pelo o espelho a visão da sua bunda, e a visão da frente também. O homem é perfeito. Lindo demais. Músculos fortes, pernas grossas, peitoral bem desenhado, com certeza um Deus Grego. 
Justin: Me observando Srta Hale. - ele fala vestindo a cueca.
Lucy: uma ótima visão Sr Bieber. -mordo os lábios
Justin: Uma ótima visão foi o que tive ontem.  
Lucy : estava exposta demais.- falo sem graça
Justin: perfeitamente exposta. Quero te ver mais vezes assim.
Minha bochechas esquentam e algo se contrai embaixo de mim. Céus, o tempo com o Justin tem me tornado uma maníaca por sexo também. Ainda estou dolorida de ontem, mas mesmo assim não paro de imaginar nós dois se perdendo um no corpo do outro. 
Lucy: estou pronta. Vou esperar lá na sala, porque daqui a pouco não vou querer sair do quarto. 
Justin: entendo. - ele rir e eu saio do quarto
HORAS E MAIS HORAS DEPOIS estavamos preste a chegar em Nova York. Justin estava ao meu lado, mexendo no Macbook. Eu não tinha conseguido pregar os olhos horas suficiente, apenas um cochilo. Uma aeromoça atirada demais, veio falar com o Justin. - O Senhor pode guardar o seu aparelho? Vamos aterrissar. - ela sorriu e ajeito o uniforme que estava apertado demais. Ela tinha muita teta. 
Essa vaca não parou de olhar para o Justin desde de que ele entrou. Ele tem namorada querida, é tudo meu, meu. 
Justin: Vou fazer isso agora. - ele piscou pra ela
Filho da puta, não era pra dar corda. 
Lucy: Você é um cachorro Justin. - falei quando ela se retirou
Justin: Que foi? 
Lucy: A aeromoça gostou de você. Ela não para de olhar pra você e ainda fica exibindo aqueles seios enormes pra você.
Justin: Seios enormes mesmo. - ele olha pra ela e arqueia a sobrancelha
Lucy: Filho da mãe, vai ficar dando em cima dela agora? 
Justin: Por que faria isso? 
Lucy: Sei lá, ela tem peitões e você é um cretino. -falo brava
Justin: Eu não preciso ficar dando em cima de ninguém sua boba. Tenho uma namorada dos seios fartos, lógico, não tanto quanto o da gostosona lá...
Lucy: Cala a boca Justin. Você está me irritando. 
Justin: Estou brincando. - ele rir- Você tem um bundão, um seios bem grandes, e um corpo de dar inveja, e curvas extraordinária que me perco diariamente. Não preciso dar em cima de ninguém além da gostosa que está do meu lado. 
Fico séria por um instante e ele me enche de beijos pelo rosto todo. 
Lucy: Para palhaço. - bato nele- eu acho bom você não dar em cima de ninguém mesmo. Porque você é meu, todo meu.
Justin: Tá srta possessiva. Agora deixa esse show de ciúmes pra lá, que nem combina com você e me dá um beijo. 
Lucy: Não deveria, mas...
Puxo sua nuca e beijo ele. Quando olho a aeromoça está fazendo uma cara feia. Levanto o dedo do meio pra ela e volto a me concentrar no beijo.
LUCY: ESTÁ MUITO FRIO. 
Justin: Tome. - ele coloca o casaco dele em cima de mim e me puxa para perto de si 
Estávamos chegando ao apartamento do Justin. Aliás, eu não sabia que ele tinha um apartamento aqui. O motorista nos deixou na porta e nós entramos no saguão do prédio. Algumas pessoas o cumprimentaram e depois pegamos o elevador.
Quando chegou no décimo sexto andar o elevador se abriu e soltamos pra fora. Justin foi me levando até o final do corredor e com uma chave abriu a porta. 
Justin: Bem vinda ao meu apartamento.
Era um apartamento bonito. Tinha uma parede de vidro que dava pra ver as ruas de Nova York. Era um pouco grande e muito aconchegante e quentinha. 
Lucy: Belo apartamento.
Justin: Quer alguma coisa? 
Lucy: Dormir muito, muito, muito.

Justin: posso te cansar um pouquinho antes de você  dormir? - ele me carregou fazendo eu cruzar as pernas na sua cintura.
Lucy: Não. -dou um selinho nele- Estou exausta e o máximo  que você  pode fazer comigo é me levar pra cama,  tirar  minha  roupa,  me dar alguns beijinhos e deixar eu dormir.
Justin: só  gostei da parte de te levar pra cama. - ele foi para o quarto e me deitou na cama- tirar sua roupa. - ele tira minha blusa- e te dar muitos beijinhos.  - ele distribui beijos por todo meu ventre 
Lucy: Justin,  e  o dormir? 
Justin: dessa parte eu não  gostei. 
Lucy: Eu estou cansada
Justin: Você  não  vai fazer muita coisa. - ele desliza minha calça junto com a calcinha.
Lucy: Justin... - falo manhosa e ele me beija
Justin: Fica parada ai que eu trabalho duro aqui embaixo. 
Não  pude mais protestar.  Ele baixou sua calça e tirou seu pênis  ereto e duro pra fora. Ele começou a me estimular, colocando o dedo no meu clitóris e fazendo movimento circulatório.  Deus,  mal chegamos e já  estamos nessa. Eu estava tão  sonolenta que mal senti o Justin entrar dentro de mim.  Ele bombeava forte dentro de mim,   fazendo meu corpo subir até  o topo da cama.  Eu soltava alguns gemidos,  mas era mais uma suplicas pra que ele terminasse logo  e me deixe gozar pra eu dormir. Cada vez ele ia mais forte,  e eu sentia sua extensão  dentro de mim pulsar,  querendo liberar seu líquido. Depois de mais algumas investida minha intimidade aperta seu pau e me derramo. Depois apago totalmente,  não  vi nem a hora que ele gozo.

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Postei meninas
não vou ficar pedindo mais comentarios , vou postar com ou sem.

bjs

Tai